Assinalar a data da independência é um momento alto e único para qualquer Nação

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Quem o diz é o Primeiro-Ministro, Ulisses Correia e Silva, que fala de um País que ambiciona, legitimamente, atingir o desenvolvimento sustentável

Cabo Verde celebra hoje, domingo, 45 anos da sua Independência, este ano, como é sabido, de forma diferente, por causa da pandemia provocada pela Covid-19, que até o momento já matou 16 pessoas em Cabo Verde em mais de 1.421 infetados.

Numa publicação na sua página da rede social Facebook, o Primeiro-Ministro, avançou que assinalar a data da independência é um momento alto e único para qualquer Nação, e para Cabo Verde não é diferente. “Pelo contrário, (Cabo Verde) distingue-se enquanto Nação resiliente, com mais de 5 séculos e meio de existência e que lutou e conquistou a sua independência para nos tornamos de fato País, com soberania e possibilidade de nos governarmos e traçarmos o nosso futuro”, escreveu o Chefe do Governo.

Ulisses Correia e Silva viajou na história do País, para descrever aquilo que foi o percurso destas Ilhas. “A partir de 5 de Julho 1975, tivemos uma alteração substancial relativamente àquilo que começou a ser um percurso do Cabo Verde livre. Livre em relação à colonização e livre na medida em que foi ganhando outras batalhas, como o regime de partido único, em sonhamos, lutamos e conquistamos aquilo que era o desejo e ambição de várias gerações de Cabo-verdianos, a democracia e a liberdade”, reiterou.

Cabo Verde já foi “um País muito pobre”, lembrou, UCS, sublinhando que “passamos de País menos avançado e hoje somos um País de rendimento médio que ambiciona legitimamente atingir o desenvolvimento sustentável”.

Assim, como em 45 anos o País conseguiu traçar um percurso, “ainda carregamos ambições das quais temos que trilhar caminhos ainda duros para o desenvolvimento sustável”.