Continuamos em Lagoa de Planalto Leste, em Santo Antão, e conversamos com o Presidente da Associação Luz Viva de Lagoa, fundada em 1997. O dirigente comunitário está apreensivo com a falta de chuva
A ausência de chuva em Lagoa do Planalto Leste de Santo Antão origina uma “situação muito difícil” na comunidade, comentou ao OPAÍS o Presidente da Associação Luz Viva, uma ONG que se dedica à promoção e defesa da comunidade.
É sabido que no ano passado registou-se uma situação de seca generalizada, e em Planalto Leste não foi indiferente.
Manuel Pinto que preside a Luz Viva está apreensivo com a falta de chuva e teme mesmo que a situação de per si difícil venha a agravar-se ainda mais. “Quando não há chuva a situação torna-se um pouco difícil”, comenta.
Segundo observa, os rendimentos familiares estão diretamente ligados à agricultura de sequeiro e pecuária e quando não há chuva o “problema torna-se mais difícil”.
Fundada em 1997, a Associação Luz Viva de Lagoa vem desenvolvendo várias ações na sua comunidade, nomeadamente, formação, conservação do solo e da água e apoio na habitação social.
Conforme sublinhou Manuel Pinto, de momento a organização que preside enfrenta alguns problemas de financiamento, mas quando tem em curso seus projetos, privilegia a mão-de-obra local.
Estima-se que Lagoa do Planalto Leste tem cerca de 160 agregados familiares numa população residente de cerca de 700 pessoas.
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