Autárquicas/TCV. Escolha de Waldemar Pires para coordenar informação gera descontentamento

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Jornalista foi candidato do PAICV, nas eleições de 2016, em Santa Catarina do Fogo

Em período eleitoral para as Autárquicas de 25 de outubro, o clima na redação da TCV está meio tenso. É que o jornalista, Waldemar Pires, candidato do PAICV, derrotado nas eleições de 2016, em Santa Catarina do Fogo, foi indigitado para coordenar a informação autárquica, na TV pública.

Uma escolha que não agrada a grande maioria dos profissionais daquela TV, que alegam que Waldemar Pires “dificilmente” terá condições para um trabalho imparcial.

Há “fortes contestações internas” à esta escolha, reportou-nos uma fonte que estranha que a proposta, já validada pelo Conselho de Administração, tenha sido da própria direção da TCV.

Uma outra fonte diz não compreender os fundamentos da escolha, uma vez que Waldemar Pires “é muito conotado” com o PAICV e sua atual liderança. “Ele foi candidato da Janira Hopffer Almada em Santa Catarina do Fogo”, recorda.

Entre colegas da TCV há vozes que sugerem que o Conselho de Redação da TV pública deve pronunciar-se se “também concorda” com a escolha.

“A própria ARC e a Comissão Nacional de Eleições devem pronunciar-se nesta matéria de modo a tranquilisar as pessoas se podem ou não esperar da TCV uma informação imparcial e séria”.



5 COMENTÁRIOS

  1. No passado dia 07 de Agosto, pelas 11:27 mn escrevi o texto que volto a replicar neste espaço, para que cada um que tire suas próprias conclusões, sobre o modo como o Paicv agora chega às nossas casas, nossas escolas, na cultura e pasme-se até nas nossas associações e comunidades religiosas católicas: “O Paicv já não declara guerra aos medias liberais, como fazia antigamente. Isto não compensa, não é “civilizacional”. Prejudica a imagem do partido, cria vítimas, heróis e mártires e aumenta a contestação social no País e na Diáspora. Ao invés, ele invade e domina por dentro todo o corpo editorial da imprensa. O Expresso das Ilhas já está no papo. Aos poucos e sem que seja necessário uma “revolução” dramática, não teremos uma imprensa livre em Cabo Verde. O partido cria boatos (caso dos aviões) e coloca nas mãos de pessoas certas no interior da comunicação social pública e privada. O resto é só assistir aos telejornais e jornais da rádio pública que o trabalho sujo entra pelas nossas casas adentro pela voz de zelosos marxistas que conjuntamente com a milícia digital a completar o trabalho. Já não é necessário ir aos jornais Semana ou Nação para se aborrecer. É chato e mina a imagem do Paicv. São os órgãos públicos mantidos com os nossos impostos a veicular o veneno ideológico do Paicv tranquila e serenamente.”

  2. Sinceramente ess PAICV Ja ê um culpa n nôs cv e, no ka tem forma d livrá deles camaradas sim são camaradas k envenenam os caboverdianos

  3. Só RM Cabo Verde que um jornalista é candidato por um partido e depois regressa a estação onde trabalha, como se nada fosse.
    Onde está a deontologia profissional?

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