Dados apontam para recondução do presidente Alieev mas a oposição contesta os resultados com algumas equipas de observadores a confirmarem que eleição de “não foi justo nem livre”
Esta é a conclusão de observadores que integraram a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), que monitorizou as eleições de ontem.
Para a OSCE o ato eleitoral de quarta-feira,11, “não foi justo nem livre” e ficou marcado pela “ausência de pluralismo” e por “irregularidades graves” como a “falta de transparência” e “desrespeito pelos procedimentos”.
A eleição no Azerbaijão foi realizada debaixo de um “ambiente político restritivo e de regras que limitam direitos e liberdades fundamentais”, refere a fonte em comunicado citado pelo Público.
A oposição local está a contestar os resultados que apontam para vitória de Heidar Aliiev na ordem dos 86 %.
O presidente reconduzido chegou ao poder em 2003, sucedendo ao pai, Heidar Aliiev, que governava o Azerbaijão desde 1993. Em 2009 pôs fim ao limite de dois mandatos presidencial e em 2016 prorrogou a duração do mandato de 5 para 7 anos.