BAD prevê crescimento de Cabo Verde em 4,6%, em 2021 e 2022

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Informações constam do relatório “Perspetivas Económicas para África 2021”. No Continente, o BAD estima um crescimento de 3,2% para este ano

Depois de uma queda de quase 9% em 2020, devido ao impacto da pandemia da Covid-19, em Cabo Verde, o Banco Africano de Desenvolvimento, BAD, prevê um crescimento do País em 4,6% neste e no próximo ano.

A informação consta de um relatório do BAD, “Perspetivas Económicas para África 2021”, que avança que “durante 2021/2022, projeta-se um crescimento médio de 4.6%, com a melhoria das condições económicas e menores perturbações nas cadeias de abastecimento a conjugarem-se para impulsionar o consumo privado e o investimento nos transportes, turismo, energia e informação, comunicações e tecnologia”.

Segundo o relatório, Cabo Verde deverá manter perdas elevadas ao nível da receita fiscal, o que colocará o défice orçamental nos 9,1%, abrandando para 6,2% do PIB no próximo ano.

Já no que toca ao rácio da dívida pública sobre o PIB, o BAD relativiza o valor em causa, notando, no entanto, que “apesar de a dívida pública ser considerada sustentável, tanto a dívida externa como a dívida total apresentam um elevado risco de sobre-endividamento”

No relatório, a nível geral, o BAD estima um crescimento de 3,2% para este ano no continente, depois da recessão de 2,1% do ano passado devido à pandemia da Covid-19.



2 COMENTÁRIOS

  1. A notícia é óptima. Contudo, o MPD volta a confundir “notícia” do BAD com uma boa comunicação política. A boa comunicação política é a de que as projeções do banco interafricano foram feitas com base nas informações do orçamento do Estado para 2021, portanto, do Governo do MPD, exatamente o orçamento que não foi votado pelo Paicv. Decorre que, o Paicv não tem nem programa eleitoral, nem programa econômico para a legislatura. Segundo, o Banco não atribui qualquer relevância as bravatas da JHA. Terceiro, esta projeção não é boa, mas extremamente Boa. O país vai sair de -5% para galgar até 4,6%. Portanto, são 9,6%! Esta seria a boa comunicação política.

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