Instituição melhorou a avaliação do Arquipélago em relação à capacidade de utilizar eficazmente a ajuda externa, ficando 0,8 pontos acima da média da África Subsaariana
Segundo o relatório anual do Banco Mundial, a gestão da dívida Cabo-verdiana melhorou significativamente devido às atualizações no enquadramento legal, maior transparência no relatório financeiro e uma gestão mais eficaz dos riscos orçamentais.
Essa melhoria levou a uma pontuação de 3,9 pontos, a mais alta entre os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, PALOP.
O relatório também destacou os avanços de Cabo Verde na gestão dos serviços de água e saneamento, o que resultou em maior acesso à água e de forma segura.
No entanto, o relatório também mencionou preocupações com os desvios entre a despesa orçamentada e as despesas efetuadas, suprindo a necessidade de melhorias no controle e nas projeções orçamentais.
Além disso, destacou que a gestão económica do País deve ser aprimorada para se igualar ao forte desempenho em qualidade institucional.
O Banco Mundial avaliou 39 países da África Subsaariana em relação à adequação das políticas e instituições de cada País para a eficácia das ajudas financeiras ao desenvolvimento.
Cabo Verde está entre os 12 países que melhoraram a sua classificação, enquanto 20 mantiveram a sua classificação anterior e 8 viram a sua classificação piorar.
Angola e a Guiné Equatorial, os outros dois países Africanos Lusófonos, estão fora desta avaliação, já que não são considerados pelo Banco Mundial como países pobres, dado o nível de rendimento per capita.
