Bispo de Santiago chama atenção contra gastos desnecessários

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No início da Quaresma, Dom Arlindo Furtado chama a atenção para a mensagem endereçada a todas as pessoas do mundo inteiro e aos homens e mulheres de boa vontade cujo lema é “Não vos canseis de fazer o bem”

Para o Cardeal e Bispo de Santiago, Dom Arlindo Furtado, a mensagem do Papa para a Quaresma é forte e ela mostra que em todo o tempo deve-se fazer o bem.

“Bem a nós, bem aos outros segundo o contexto em que vivemos” enalteceu o responsável Católico, para quem vive-se em tempos de muita dificuldade pelo que, no seu entender, há que viver para aqueles que têm alguma dificuldade em se alimentar.

Aqui a palavra de ordem, no dizer de Dom Arlindo Furtado, fazer o bem significa partilhar com responsabilidade aquilo que se dispõe.

Fez saber ainda que se se conseguir fazer uma boa gestão do pouco que se tem pode-se dividir um pouco da sua refeição com aqueles que passam necessidade.

“Isto é uma das formas de fazer o bem. Outra forma de fazer o bem é dar coragem e ânimo a aqueles que estão desanimados e que não se vislumbram um futuro digno”, salientou o Cardeal.

Para além de tudo isto, deve-se tomar cautelas para não se gastar tudo o que se tem num só dia ou num só fim-de-semana gastar todos os recursos disponíveis, daí o alerta do Prelado, no entendimento de que agindo deste jeito não se está a fazer bem a si próprio e a sua família.

“Por exemplo num só dia numa festa de Carnaval ou numa festa de Cinzas gastamos tudo o que temos e os nossos recursos disponíveis e não pensamos no dia de amanhã e nem em outras necessidades da família”, realçou Dom Arlindo Furtado para quem é “fazermos o bem sem nos cansarmos a nós e a nossa família, aos nossos vizinhos e aos outros com o nosso bom exemplo e com a nossa animação”.

Para aqueles que têm fé, o Cardeal chama a atenção para a necessidade de se rezarem realçando o facto de que lá onde não se poder intervir diretamente, Deus poderá descobrir outras formas da nossa intervenção a favor das pessoas também a nosso pedido.

Dom Arlindo Furtado considerou a sua mensagem de fraternidade e de solidariedade para o tempo de Quaresma e, segundo ele, deverá servir, também, para as nossas vidas, no entendimento de que “Cristo passou a vida a fazer o bem”. “Mesmo quando renunciámos a favor dos outros como Cristo fez, nós também somos chamados a viver quando é preciso”, concluiu o Bispo de Santiago.