Boa Vista não é a mesma de há três anos

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Ideia vincada pela Ministra das Infraestruturas e Ordenamento do Território, Eunice Silva, que afirma que há várias frentes de “obras estruturantes” para, a segunda ilha mais turística do País

A Boa Vista está numa nova etapa de desenvolvimento, com o atual Governo a equacionar o maior problema que o anterior executivo do PAICV nunca conseguiu equacionar: a requalificação e restruturação do bairro de Boa Esperança.

Esta começou por ser também uma ideia defendida pelo atual Governo desde o início do mandato, e que durante esses três anos, conseguiu transformar o bairro, conforme explica Eunice Silva.

“Estamos há três anos a trabalhar na Boa Vista. Estamos com várias frentes de trabalhos, seja a nível do Bairro, seja ao nível da requalificação, expansão, esgoto e também a nível de acessos”, sublinhou a governante que indica entrar agora numa “nova etapa” que vai começar com o realojamento das pessoas.

Eunice Silva garante ter já um “modelo” para a resolução do problema do déficit habitacional na Boa Vista, a ser submetido ao Conselho de Ministros que tem competência para a sua aprovação.

O Bairro com cerca de 9 mil habitantes, diz a governante, foi dividido em duas partes, “uma que era requalificável, que já está requalificado e outra a remover ou a realojar”. O último é o que se está a tentar resolver, adianta.

Na segunda-feira, o Governo vai estar na Boa Vista para ver essa questão, já que se trata de seis centenas de famílias. No entanto, o documento, explica Eunice Silva, é resultado de um “profundo trabalho” que o seu Ministério tem feito ao longo destes três anos, com técnicos no terreno, junto das famílias, para que o realojamento seja o mais harmonioso possível.

Entretanto, ao resolver essa questão surgiram outras preocupações, uma vez que ao lado havia o projeto Casa para Todos, que mesmo querendo realojar as famílias ali, não seria possível à primeira hora, porque não havia rede de esgotos.

O Governo tomou a iniciativa, lançou concurso para construção da rede de esgotos e minimizar os problemas que a ilha e o País enfrentam.

Também ao fazer esse trabalho surgiu outras necessidades de construção de via de acesso, com estradas estruturantes, que liga Rabil a Povoação Velha, com desvios, estradas com ciclovias para Rabil.

A Ministra garante que essas intervenções serão feitas em todos os Municípios do País, começou-se com a Boa Vista, porque era onde havia mais necessidades.

De realçar que as obras são financiadas pelo Governo, através do Fundo do Turismo.