Depois de um jornalista ter reclamado que os seus votos foram contabilizados da forma inversa à pretendida, agora, diz a imprensa internacional, há suspeitas de votos fantasma
Luka Modric, futebolista do Real Madrid e da seleção croata, foi esta segunda-feira distinguido como melhor jogador do ano para a France Football.
Porém, se a entrega do prémio causou polémica pela ausência de Cristiano Ronaldo e Messi, mais polémico se tornou agora que se suspeita da existência de votos fantasma.
É que um dos votos que foi contabilizado, das ilhas Comores, pertence a um jornalista que já não exerce a profissão e que trabalha, alegadamente, para um jornal que já foi extinto há seis anos.
“Estou surpreendido por ver que este jornal ainda existe. Que eu saiba, fechou há quase seis anos. E nunca lá houve um repórter chamado Abdou Boina. Tínhamos dois jornalistas, o Abdoul Youssouf na edição francesa e o Sharif Ousseine na versão árabe”, explicou Toimimou Abdou, um antigo repórter fotográfico do extinto periódico, sendo que este jornalista teria votado em Mbappé para vencer o prémio.
Recorde-se que já tinham surgido relatos de um outro jornalista que viu a ordem da sua votação invertida, contabilizando o nome que ele queria para vencedor em último e o último como vencedor.