Aprovação aconteceu ontem. Solicitação é que a CVA comece a voar para Recife, a partir de 25 de outubro
A Cabo Verde Airlines, CVA, já tem aprovação para voar para o Brasil, conforme avançou o site Aeroin, sublinhando que a CVA “segue o caminho para estabilizar sua operação”.
Esta aprovação, que aconteceu ontem, sexta-feira, 12, surge após um momento “muito difícil”, quando a IATA bloqueou as suas transições de passagens aéreas. Agora, a empresa está solicitando o retorno ao Brasil. É o que indica a atualização de hoje do registro de voos da Agência Nacional de Aviação Civil, ANAC, no qual consta uma autorização para que a empresa comece a voar para Recife, a partir de 25 de outubro.
Será uma operação diminuta, com um aparelho Boeing 757-200, ligando Recife à Ilha do Sal, uma vez por semana, aos domingos. O tempo de solo é muito curto, com chegada na capital Pernambucana às 0h00 da segunda-feira, e partida à 1h05.
De recordar que o Governo de Ulisses Correia e Silva já tinha mostrado disponibilidade em “salvar” a companhia de Bandeira, no caso dos investidores privados não o fizesse, nomeadamente a Icelandair.
A CVA, desde o início da governação do MpD, foi designada como um instrumento fundamental de operacionalização de um conceito que o País quer para desenvolver a Ilha do Sal como um hub aéreo nacional.
De sublinhar que a crise provocada pela pandemia da Covid-19, afetou todos os setores, principalmente o aéreo, deixando em terra quase todas as companhias do mundo, e CVA não foi exceção.
Antes da crise a CVA voava para Fortaleza, Recife e Porto Alegre, no Brasil, rotas cativas que lhe asseguravam um bom fluxo de passageiros. Chegou a voar para Salvador, mas essa rota não se mostrou rentável e foi cancelada nesse ano, antes da pandemia.
Pode até parecer bobagem, mas não é: cada boa notícia sobre CVA é motivo de dores de cabeça no Gabinete de Ódio do Paicv. Já amanhã está prevista no ‘Santiago Magazine’ uma reação. Neste momento, só falta saber-se quem assina o veneno, se Yannick, Samilo ou Francisco, todos eles especialistas (sem nunca estudar!) em aviação civil. A seguir a coisa é replicada nas redes sociais e retomada na próxima sessão da Assembleia Nacional.
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