Centenas de manifestantes protestaram esta segunda-feira por causa do incêndio que destruiu o Museu Nacional, considerado como a maior instituição científica brasileira e o quinto maior museu do mundo
No Brasil mais protesto depois do incêndio no Museu Nacional. Centenas de estudantes, professores e funcionários da instituição estiveram na Cinelândia centro do Rio de Janeiro com o objetivo de expressar “uma frustração acumulada durante anos, porque a história do Museu é a história do Brasil, isto é, foi muita pesquisa transformada em pó e agora a história vai ser apagada”.
No mesmo dia o Ministro da Educação visitou o museu e falou em construção e ajuda externa.
O Diretor do Museu disse que não basta chorar, que uma parte desta tragédia poderia ser evitada, e que o Governo deve ajudar o museu a reconstruir a sua história visto que foi Considerado o maior Museu de História Natural da América Latina, que celebrou em junho o seu bicentenário, aquartelava cerca de 20 milhões de peças de valor incalculável e uma biblioteca de mais de 530.000 títulos
“É uma tragédia lamentável. Em seu interior havia peças delicadas e inflamáveis o acervo não era só uma história do Rio ou do Brasil era uma história para o mundo”, disse.
É maior tragédia dos últimos tempos para a cultura brasileira, lastimou a UNESCO.
Durante o protesto, registaram-se confrontos entre grupos de estudantes, mas a situação foi controlada pelas autoridades, sem levar a extremidade qualquer detenção, foi o primeiro protesto organizado fora do palácio onde se encontrava o Museu Nacional.