Cerca de 1.300 alunos frequentam o novo ano letivo na mais pequena ilha do Arquipélago. Um total de 100 professores está a lecionar nos dois agrupamentos da ilha
Excetuando a falta de um professor para a disciplina de francês no 6.º ano em Nova Sintra e um outro para o EBI, em Cachaço, o ano letivo na ilha Brava arrancou sem grandes sobressaltos, conforme avança o Delegado local da Educação.
A ilha foi dividida em dois agrupamentos, o de Nossa Senhora do Monte com um total de 401 alunos, assistidos por 30 docentes, e o de Nova Sintra com 902 alunos que serão acompanhados por 70 professores.
Em Nossa Senhora do Monte, admite o Delegado da Educação, o número de alunos pode aumentar já que existe uma campanha para trazer à escola alunos que ainda não estão matriculados. Orlando Burgo acredita poder trazer às aulas, pelo menos, mais 25 crianças.
No agrupamento de Nova Sintra estão 298 alunos no ensino secundário, o restante está no EBI. Na comunidade de Furna, leciona-se do 1.º ao 6º ano do EBI, enquanto que 7.º e 8.º a frequência é na Cidade.
Comparativamente ao ano letivo anterior regista-se uma “ligeira diminuição” de alunos, algo que Orlando Burgo justifica com a emigração para os Estados Unidos e outras ilhas.
Em termos da rede escolar, a escola de Nova Sintra foi reabilitada e ampliada, passando a dispor de mais 7 salas de aulas e de uma outra para laboratório que já dispõe de mobiliários estando a aguardar os equipamentos para entrar em funcionamento. Nunca a Brava teve um laboratório do secundário.
Em Cachaço há uma turma composta do 3.º e 4.º anos, devido ao reduzido número de alunos. Em Mato Grande duas turmas compostas, uma de 1.º e 2.º e outra de 3.º e 4.º e em Palhal/Lomba/Tantum uma outra sala composta de 3.º e 4.º anos.
Esta quinta-feira, 11, a Delegação de Educação vai iniciar a distribuição de alguns materiais depois de ontem ter chegado à Brava manuais e livros que estavam em falta.
Em preparação está igualmente uma campanha de atribuição de kit’s escolares a cerca de 300 alunos dos vários povoados da ilha.
Orlando Burgo acredita que todos os constrangimentos serão ultrapassados e que o ano letivo na ilha vai decorrer sem sobressaltos.
À comunidade educativa, o Delegado deixa uma mensagem de confiança e de muito otimismo, ao mesmo tempo que apela ao envolvimento de todos, desde alunos, a professores e pais/encarregados de educação a se envolverem para o sucesso deste novo ano letivo.