Cabo Verde “agiu bem” ao deter alegado “testa-de-ferro” de Nicolás Maduro

5

Observação é do antigo Embaixador de Cabo Verde em Bruxelas, Fernando Whanon, considerando que pelo fato de existir um mandato emitido pela Interpol, que tem cooperação com Cabo Verde, o País agiu dentro das normas

O antigo Embaixador de Cabo Verde em Bruxelas, Fernando Whanon, considerou hoje que o País “agiu bem” ao deter o empresário Alex Saab Morán.

O diplomata sublinhou ainda que só pelo fato de existir um mandado de captura pela Interpol, do qual Cabo Verde faz parte, o País agiu dentro das normas de cooperação da organização.

A detenção do Colombiano, alegado testa-de-ferro de Nicolás Maduro, levantou várias reações, principalmente da Venezuela que alega que o homem estava em missão diplomática daquele País, mas pelo que se sabe até agora o mesmo não apresentou nenhum passaporte diplomático.

Sobre isso, Whanon disse que qualquer imunidade diplomática tem de ser reconhecida pelo Estado. Mas o antigo representante de Cabo Verde em Bruxelas vai mais longe ao afirmar que ter um passaporte diplomático não quer dizer que essa pessoa tem a imunidade diplomática. “De acordo com as minhas fontes o senhor em causa não tem nenhum passaporte diplomático”, reiterou.

Francisco Whanon, que fez essas declarações numa entrevista à RCV, sublinhou que só dizer que tem imunidade diplomática não prova nada, caso contrário “qualquer pessoa poderia dizer que tem imunidade diplomática”.



5 COMENTÁRIOS

Comentários estão fechados.