Cabo Verde com menos de 4.900 trabalhadores em ‘lay-off’ em abril

Trata-se do registo mensal mais baixo desde o início da pandemia, e face ao pico de 16.034 trabalhadores em ‘lay-off’ em maio do ano passado, um mês depois da aprovação da medida

No mês de abril, Cabo Verede contava com menos de 4.900 trabalhadores em regime de ‘lay-off’ , a receber 70% do salário, devido à crise provocada pela Covid-19.

De acordo com o relatório de abril do Instituto Nacional de Previdência Social, INPS, um total de 4.857 trabalhadores estavam com o contrato de trabalho suspenso, medida aprovada pelo Governo para mitigar as consequências da pandemia de Covid-19, uma nova quebra mensal, face aos 5.538 em março.

Trata-se do registo mensal mais baixo desde o início da pandemia, e face ao pico de 16.034 trabalhadores em ‘lay-off’ em maio do ano passado, um mês depois da aprovação da medida.

Em abril, o INPS gastou 127,4 milhões de Escudos com o pagamento da respetiva comparticipação do ‘lay-off’, enquanto em março essa despesa ascendeu a 145,9 milhões de Escudos, distante do pico registado em maio de 2020, de 230,1 milhões de Escudos.

A Ilha do Sal concentrava em abril 2.799 trabalhadores de ‘lay-off’, uma quebra de mais de meio milhar face aos 3.337 que estavam nesse regime em março, e a Boa Vista com 1.154, enquanto a Brava continua a ser a única sem qualquer caso de suspensão do contrato de trabalho.

Segundo a legislação que regulamentou esta medida, o quarto período de regime simplificado de suspensão do contrato de trabalho, iniciado em 1 de janeiro de 2021, manteve o pagamento de 70% do salário bruto aos trabalhadores, mas diminuiu o encargo das empresas de 35% para 25% desse total.

O Governo aprovou um quinto período de três meses de ‘lay-off’ em Cabo Verde, a vigorar até 30 de junho, abrangendo empresas com quebras de faturação acima de 70%, mas face a 2019, devido aos efeitos da pandemia de Covid-19.