Cabo Verde com três setores de atividades incluídos no Luanda Leaks

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Unitel T Mais, Espaços Cabo Verde e Banco BIC Cabo Verde contam com participações da filha de José Eduardo dos Santos e seu marido

O Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação, em parceria com o Expresso, mostra a rede global de “empresas de fachada” utilizadas por Isabel dos Santos e pelo seu marido, Sindika Dokolo, para guardarem dinheiro, comprarem imóveis e participações em bancos, empresas de telecomunicações, de energia e muito mais.

Em Cabo Verde, a filha de Isabel dos Santos e o seu marido, detêm participações em três setores de atividades, que estão incluídos na investigação denominada “Luanda Leaks”.

No setor da telecomunicação, Isabel dos Santos detém participação na Unitel T+ Telecomunicações, Sociedade Unipessoal, S.A. Sindika Dokolo, marido da empresária Angolana, tem participação no Espaços Cabo Verde – Sociedade Unipessoal, S.A. Os dois possuem também participações no setor financeiro, nomeadamente, no Banco BIC Cabo Verde, SA.

Essa investigação, que contou com a participação de 130 jornalistas de 30 imprensa de todo o mundo, mostra como o império de Isabel dos Santos foi crescendo.

O Luanda Leaks expõe décadas de esquemas e negócios que fizeram de Isabel dos Santos a mulher mais rica de África. A coleção de mais de 715 mil ficheiros revela também uma vasta rede de empresas de fachada utilizadas por Isabel e pelo seu marido, utilizadas como paraísos fiscais. Os dois investigados possuíam empresas em várias partes do mundo, conforme avança o mapa interativo, disponibilizado pelos investigadores.

No caso de Cabo Verde, importa dizer que a Unitel T+ tinha afirmado que as medidas tomadas por Angola, em arrestar os bens das empresas de Isabel dos Santos não põem em causa o seu atual modelo de funcionamento, “A Unitel T+ é uma empresa de direito Cabo-verdiano, licenciada no mercado desde 2007 e tem como estrutura acionista a Unitel Internacional Holdings B.V. As medidas tomadas por Angola não põem em causa seu atual modelo de funcionamento em Cabo Verde”, refere um comunicado da Unitel.



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