Arquipélago teme consequências imprevisíveis da ação militar da Rússia contra a Ucrânia e reafirma sua condenação ao uso de força
Na linha do que disse o Primeiro-Ministro, esta manhã, o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades expressou ao início da tarde, “preocupação” com os últimos acontecimentos no leste da Ucrânia, com Cabo Verde a condenar “veementemente” a invasão militar iniciada na madrugada.
Da parte de Cabo Vede, vincou Rui Figueiredo Soares, “não há posições dúbias” e esclareceu que o Arquipélago condena o recurso ao uso de força em qualquer circunstância.
“Estamos perante um cenário que representa o maior desafio e ameaça global à Paz e segurança internacionais”, observou o chefe da diplomacia Cabo-verdiana, para quem estas ações da Rússia em território Ucraniano “põe em causa” a segurança e o bem-estar de populações civis, “podendo despoletar” consequências políticas, económicas e sociais, não apenas no leste Europeu como também em todo o mundo.
A posição de Cabo Verde, assegurou o MNE, é “articulada” entre os órgãos de Soberania nacionais, tendo o Ministro tido oportunidade de dialogar com o Presidente da República sobre esta questão, ao início da tarde de hoje.
Cabo Verde entende que “não se devem poupar esforços” com vista ao cessar-fogo “imediato” e que se deve procurar uma saída diplomática “através do retorno” ao diálogo e negociações para a resolução do conflito, declarou o Ministro.
O chefe da diplomacia garante que Cabo Verde vem acompanhando com “preocupação crescente” desde há alguns dias, a situação no leste da Ucrânia.
Notícia atualizada às 15h58
