Cabo Verde duplica movimentação de passageiro nos Aeroportos em agosto

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Movimentaram mais de 20.200 passageiros em agosto, um aumento para o dobro face ao mês de julho. Entretanto, desde o início do ano os Aeroportos nacionais já perderam mais de 1 milhão de passageiros devido à pandemia

A movimentação de passageiros nos Aeroportos de Cabo Verde duplicou no mês de agosto, face ao mês anterior, julho, de acordo com os dados avançados no boletim de tráfico da ASA.

Os dados revelam que houve um movimento de mais de 20.200 passageiros em agosto, um aumento para o dobro face a julho, mas desde o início do ano já perderam mais de um milhão de passageiros.

Os Aeroportos receberam em julho, 470 aeronaves, -84,7% face a 2019 e 10.173 passageiros em embarques, desembarques e trânsito, -95,9% face a 2019.

Em agosto, o movimento de aeronaves cresceu para 649 e de passageiros para 20.226, registos que, ainda assim, continuam muito abaixo do registado no período homólogo. Em agosto de 2019, os nossos Aeroportos movimentaram 260.939 passageiros e 3.591 aeronaves, números que se traduzem em quebras, respetivamente, de 92,2% e 81,9% face ao registado em 2020.

Mas essa diminuição é justificada com a pandemia da Covid-19, que obrigou o encerramento dos voos internacionais, como medidas para conter a propagação do vírus.

De acordo com os dados, este movimento de recuperação é influenciado pelos voos domésticos, que começaram, progressivamente, a ser retomados pela Transportes Interilhas de Cabo Verde, TICV, em 15 de julho, e também pelo corredor aéreo aberto entre Cabo Verde e Portugal, para voos essenciais.

Em agosto, foram movimentados 5.948 passageiros em voos internacionais, com 271 aeronaves, face aos 2.950 passageiros e 235 aeronaves em julho.

Nos últimos 8 meses, ou seja, de janeiro a agosto, devido à pandemia, Cabo Verde perdeu mais de 1 milhão de passageiros, face ao mesmo período do ano anterior. Isso quer dizer que durante esse ano, os Aeroportos e aeródromos de Cabo Verde movimentaram 671.275 passageiros e 10.204 aeronaves, o que representa quebras, respetivamente, de 63,8% e 55,8% face aos primeiros oito meses de 2019.