Cabo Verde é o que é hoje graças à sua juventude

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Afirmação é do Presidente do Parlamento, Jorge Santos, durante a sua explanação sobre “A participação da juventude na política”, na terceira edição da Universidade de Verão do MpD

O Presidente da Assembleia Nacional presidiu o primeiro jantar-conferência da UV que decorre num dis hotéis da Cidade Velha, encerrando o primeiro de três dias deste evento.

Jorge Santos na sua alocução disse que Cabo Verde é o que é hoje graças à sua juventude.

Para o Presidente da Assembleia Nacional, os jovens Cabo-verdianos em toda a sua história tiveram um “papel de liderança”, desde as manifestações, até na criação partidária.

É que conforme exemplificou o PAN, nos anos 90 foram os jovens quem tiveram a ideia de se juntar e criar o MpD, e foram os jovens quem dirigiram o País nos anos 90, quando se registou pela primeira vez eleição democrática, e que culminou com a primeira revisão constitucional, em 1992 e a reforma económica.

Quanto à UV, Jorge Santos diz-se orgulhar de estar presente e participar de uma atividade “tão bem organizada” sobretudo pelo seu papel comunicacional. Todavia, desafia a JpD a trazer jovens Cabo-verdianos da Diáspora para participar nesse evento que a cada ano vem ganhando mais dinâmica e “adeptos”.

Em Cabo Verde a situação política “encontra-se e numa nova era” pelo que é preciso adaptar na forma de fazer política. A questão das redes sociais também foi abordada pelo PAN, que assim como o Primeiro-Ministro, Ulisses Correia e Silva, chama atenção para a questão das fake news. É que conforme diz, nessa era tecnológica, é preciso estar sempre bem informado para se poder distinguir entre o real e o falso.

Jorge Santos não deixou também de falar sobre a lei da paridade, sublinhando que o primeiro Partido em Cabo Verde a ter mulher no Governo foi o MpD, no Executivo então liderado por Carlos Veiga.

Em forma de conclusão disse que é preciso ter coragem, ousadia e espírito de liderança para poder tomar decisões e posições daquilo que se defende, porque a democracia em Cabo Verde está a crescer e “está muito viva”, mas é preciso acelerar mais, e a responsabilidade “é de cada um de nós”.

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