Cabo Verde instala rede de fibra ótica em mais de 300 instituições

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Cabo Verde já instalou fibra ótica em mais de 300 instituições da governação central e local, numa iniciativa enquadrada numa projeto que pretende melhorar o acesso à rede do Estado e apoiado pelo Governo chinês

Em nota de imprensa, o Núcleo Operacional da Sociedade de Informação, NOSi, informou que a primeira fase do projeto terminou em agosto último e permitiu a instalação de novos equipamentos no Data Center e o fornecimento de 44 infraestruturas de laboratórios WebLabs instaladas em diversas escolas e serviços de saúde, em todos os Concelhos do País.

Também permitiu a ligação de redes de fibra ótica em diversas escolas secundárias e em algumas instituições públicas centrais.

“Foi possível ainda proceder a estruturação das redes locais, instalação de Redes WI-FI para criar e melhorar capacidade interna de comunicação nessas instituições e para facilitar a mobilidade”, adiantou o NOSi.

A mesma fonte referiu que a segunda fase do projeto arrancou em outubro, com os técnicos envolvidos a ativarem os serviços e as infraestruturas de conectividades instaladas, conferindo maior capacidade de resposta dessas instituições.

A instalação da fibra ótica no País está enquadrada no projeto e-GOV II, que tem por objetivo garantir melhoria de acesso à rede do Estado, melhorando indicadores de banda larga, internet nas escolas, penetração geral de internet e infoexclusão.

É financiado pelos Governos de Cabo Verde e da República Popular da China.

O projeto compreende o fornecimento de equipamentos de WebLabs, equipamentos para o Data Center, bem como, o reforço da conectividade para melhorar o acesso das instituições públicas à Rede Tecnológica Privativa do Estado, RTPE.

“Os 16 Km de fibra de ótica instaladas vão melhorar a conectividade das escolas, beneficiando também os WebLabs, principais instituições na Praia e ligar algumas estações BTS WIMAX, equipamentos para comunicação wireless, à RTPE sem passar por operadoras”, explicou o NOSi.

Os trabalhos de implementação do projeto foram supervisionados pelo NOSi e por uma empresa chinesa e executados também por uma empresa chinesa.

O NOSi indicou que teve como parceiras as duas operadoras de telecomunicações do País, as empresas Electra e ADS, a Polícia Nacional e Câmaras Municipais.

Com Agência Lusa