Garantia é do vice Primeiro-Ministro e foi dada esta manhã. Forum acontece dias 1, 2 e 3 na ilha do Sal. Perto de 300 participantes, de 25 nacionalidades, já estão confirmados para o referido encontro
O também Ministro das Finanças, garantiu que o foco do evento é criar condições para que o setor privado aproveite das oportunidades que lhe forem concedidas, promovendo a diversificação da economia Cabo-verdiana.
Para o referido fórum já estão inscritos perto de 300 participantes, de 25 nacionalidades, tendo alguns parceiros como a Bolsa de Valores, PROEMPRESA, as Câmaras de Comércio, de entre outros, num evento que o principal foco é criar condições para que o setor privado aproveite das oportunidades que lhe foram concedidas, promovendo a diversificação da economia Cabo-verdiana.
O Vice PM observa que “não compete” ao Estado negociar o financiamento, “mas sim criar condições e oportunidades, fazer a ligação entre quem tem capital e quem tem projetos, como forma de obter financiamento pelo mesmos”.
O Fórum, indicou o governante, possui três prioridades: primeiro, a criação de uma plataforma, onde os projetos são negociados: ser um espaço de mercado na promoção de projetos bancáveis, e a concretização dos financiamentos, em que se perspetiva a criação de uma comissão permanente para acompanhar todos os projetos apresentados após o fórum.
O Ministro enalteceu que se pretende-se atingir desta forma três objetivos, em primeiro lugar conectar investidores Cabo-verdianos, com financiadores internacionais, segundo engajar entidades financeiras internacionais no sentido de fazer comprometer com financiamentos no País e em terceiro lugar assinar acordos, tendo a meta, atingir o montante muito inferior a meio milhão de euros.
Durante encontro com a imprensa, esta manhã na Cidade da Praia, Manuel Lima, da Comissão Coordenadora do Fórum, afirmou estarem já garantidos a participação de cerca de 300 participantes, em que para o setor privado definiu-se como critérios, um valor mínimo de 2,5 milhões de euros por projetos para serem apresentados no referido Fórum.
Até o momento já foram identificados 22 projetos que preenchem esse requisito, tendo como montante total de investimentos cerca de 861 milhões de Euros. O valor médio de projetos é de 4 milhões de Euros, o valor mínimo de 2.5, e o valor máximo é de 265 milhões de Euros.
Segundo este responsável, o ministério mostra-se aberto a receber mais projetos com valores inferiores, que possam vir a receber financiamento, tendo os projetos já recebidos a maioria provem da própria ilha do Sal, que corresponde a 7, e 5 de São Vicente, 4 de Santiago e 1 das ilhas da Boa Vista, Fogo, Maio, Santo Antão e São Nicolau.
O setor turístico lidera com 17 projetos, seguido da indústria, três.
Olavo Correia afiançou que estes projetos têm que ter um impacto estrutural, e estar lincados com a inovação e sua promoção, como forma de gerar novas oportunidades de emprego, realçando que o fórum não vai terminar na ilha do Sal, daí que vai se continuar a realizar as abordagens, para a criação de condições como forma a gerar emprego.
