Juntamente com as Ilhas Maurícias e a Tunísia, o Arquipélago tem conseguido baixos índices de corrupção no Continente, conforme o último relatório do Afrobarometer sobre a Transparência Internacional
Cabo Verde goza de uma reputação de transparência financeira de sanções contra a fraude, apesar de ter registado casos de corrupção envolvendo funcionários públicos, o País tem-se classificado constantemente entre as 50 Economias menos corrupta do mundo do índice de perceção da corrupção da transparência internacional através da avaliação feita pela organização independente.
A corrupção em África tem estado a crescer, e Sudão, Gabão e República Democrática do Congo são os casos mais críticos, mas Cabo Verde, ao lado das Ilhas Maurícias e Tunísia têm os mais baixos índices de corrupção no Continente.
O último relatório do Afrobarómetro da Transparência Internacional, mostra também que em Cabo Verde os cidadãos não têm medo de denunciar atos de corrupção.
Para muitos países Africanos inquiridos, a Polícia é a instituição mais corrupta, mas outros países como Tunísia, Ilhas Maurícias e Cabo Verde a polícia é a instituição mais confiável.
O relatório avaliou ainda os subornos pagos, e neste particular Cabo Verde é o País da região, onde somente 8% diz ter pago subornos, em que mais de 60% dos Cabo-verdianos acredita que o Governo podia fazer mais, tendo o País dado um importante passo nesta matéria, tendo recentemente aprovada a proposta de lei que cria o Conselho de prevenção da corrupção.
O relatório diz ainda que os Estados Africanos têm elaborado leis e feitos progressos no combate à corrupção, mas que em muitos casos essas leis não funcionam. Para esse estudo foram feitas 45 mil entrevistas, em cada um dos 37 Países avaliados e em Cabo Verde esta avaliação teve o suporte técnico da AfroSondagem.
