Cabo Verde prevê transporte marítimo como alternativa às ligações aéreas

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Garantia é do Ministro dos Transportes, José Gonçalves, que assegurou que o novo modelo de transportes marítimos interilhas será uma alternativa “em breve” aos transportes aéreos, anunciando que o primeiro navio no âmbito da renovação da frota partiu hoje da Coreia do Sul

O novo navio para as ligações interilhas, comprado pela Cabo Verde Interilhas, partiu hoje da Coreia do Sul para Cabo Verde, num percurso que pode demorar mês e meio, conforme assegurou o Ministro dos Transportes.

José Gonçalves assegurou com isso que o propósito é fazer das ligações interilhas como alternativa aos transportes aéreos.

O transporte marítimo se encontra numa boa fase, aliás é o que o Ministro afirma. “Está muito melhor do que estava antes”.

No entanto os dados apresentados pela empresa Cabo Verde Interilhas, comprovam a tese defendida pelo Ministro dos Transportes. É que durante os três meses de operação a CVII transportou 146 mil passageiros, em mais de 1.200 viagens realizadas. Foram transportadas 6 mil toneladas de cargas e cerca de 11 mil viaturas.

Face a esses dados, o Governo admite que anualmente poderão ser transportados 600 mil passageiros, para além de cargas e viaturas, entre as ilhas do Arquipélago, um máximo histórico e acima do pico de 480 mil passageiros que utilizaram as ligações aéreas, registado em 2018. “E certamente vamos criar as condições para que os transportes marítimos venham a ser uma alternativa aos transportes aéreos, pela frequência, pela regularidade e pela previsibilidade”, enfatizou José Gonçalves.

No âmbito da renovação da frota – de cinco navios -, o novo ‘ferryboat’ que o grupo ETE (Transinsular) encomendou na Coreia do Sul, disse o governante, partiu hoje dos estaleiros, por via marítima, com destino a Cabo Verde.

“Aproximadamente cerca de dentro de 40 dias estará cá, dependendo das condições de mar”, precisou o Ministro.

O navio deverá entrar ao serviço da CVII no início de 2020 e terá capacidade para mais de 450 passageiros e 50 viaturas ligeiras, segundo a empresa, para fazer especificamente a ligação entre as ilhas de Santo Antão e São Vicente.



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