Cabo Verde quer 1,5% do PIB na investigação científica

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Quem o garante é o Chefe do Governo, ao encerrar, no Mindelo, o 1.° Congresso Internacional Ciência, Inovação e Desenvolvimento da Lusofonia

Ulisses Correia e Silva fala numa “meta” do seu Executivo. “Estabelecemos a meta de atingir 1,5% do PIB em investimento na investigação científica, recorrendo a investimentos tanto públicos como privados”.

Ao intervir no encerramento do 1.° Congresso Internacional Ciência, Inovação e Desenvolvimento da Lusofonia, o Primeiro-Ministro lembrou que “recentemente” foram criados um conjunto de incentivos fiscais e financeiros. “A Fundação para a Ciência, Inovação e Tecnologia, bem como o Fundo de Investigação & Desenvolvimento, que estão em fase de aprovação governamental, caminham nesse sentido”, indicou.

Por outro lado, Cabo Verde e Portugal já dão passos visando a criação de um Erasmus CPLP, ideia já partilhada entre os Primeiros-Ministros dos dois países, pontuou UCS, observando que a ideia visa “reforçar a mobilidade” no espaço Lusófono.

“O Governo incentiva as universidades, sejam elas públicas ou privadas, a integrarem-se mais ativamente na Sociedade e nas empresas, tanto nacionais como estrangeiras, posicionando-se como verdadeiras instituições de promoção e transferência de conhecimento, ciência, tecnologia e investigação”, acentuou o Chefe do Governo Cabo-verdiano.

O PM garante que o País está preparado para “apoiar iniciativas” que visem a transferência de conhecimento e joint ventures com empresas, focando o empreendedorismo, a inovação e a transformação digital. “Por todas estas razões, o Congresso Internacional Ciência, Inovação e Desenvolvimento da Lusofonia toma lugar, sendo uma valiosa iniciativa que valorizamos profundamente”, enalteceu.