Cabo Verde quer apoio técnico do FMI para alívio da dívida externa

Informações constam no Programa do Governo da X Legislatura, que será discutida na segunda-feira, 14, em sessão parlmentar especial

O Governo pretende pedir ao Fundo Monetário Internacional, FMI, um novo programa de apoio técnico, agora ao alívio da dívida externa, de 1.680 milhões de Euros, para libertar recursos financeiros para a recuperação económica pós-pandemia. “O Governo pretende continuar a contar com o FMI para um novo PCI, Instrumento de Coordenação de Políticas, sem envelope financeiro, que suporte as políticas e as reformas orientadas para o alívio da dívida pública, particularmente da dívida externa”, lê-se no Programa de Governo da X Legislatura, que será discutida na próxima segunda-feira, 14, no Parlamento, em sessão especial, e que obriga à votação de uma Moção de Confiança ao Executivo de Ulisses Correiae Silva.

O “alívio da dívida publica é uma iniciativa emergencial fundamental para colocar o País no caminho do desenvolvimento sustentável”, afirma ainda.

No documento, o Governo refere que “pretende usar os recursos libertados pelo serviço da dívida para financiar programas plurianuais com impacto em transformações estruturais que tornem o País mais resiliente e com uma economia mais diversificada”.

O Programa do Governo aponta que as prioridades de investimento após esse processo de alívio da dívida externa “centram-se no desenvolvimento do capital humano, na transição energética, na estratégia da água para a agricultura, na transição digital, na economia azul e num turismo mais sustentável e seguro”. “São prioridades enquadradas na Agenda Cabo Verde Ambição 2030 e que visam atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, lê-se ainda.



1 COMENTÁRIO

  1. Um alivio e uma emergencia e moralizar as pensoes que sao um peso muito grande a nossa economia e um atentado as financas publicas.
    O Governo tem de ter coragem para intervir a bem da equidade da sociedade caboverdiana. Fazendo isso, estamos a dar ao FMI sinais de que estamos a falar serio.
    Coragem!

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