Cabo Verde quer criar centro africano de Medicina Tradicional Chinesa

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Afirmação é do Ministro da Saúde e da Segurança Social, Arlindo do Rosário, sublinhando ser esta “uma mais valia para o País, não apenas no setor da saúde, mas também em relação ao turismo”

O Ministro da Saúde e da Segurança Social afirmou que o País quer criar um centro africano de Medicina Tradicional Chinesa.

Arlindo do Rosário que falava, à Agência Lusa, à margem do Fórum de Cooperação Internacional de Medicina Tradicional Chinesa que começou hoje em Macau e que reúne mais de 700 participantes do território, do interior da China, da Ásia, Europa e de países lusófonos sustenta que a iniciativa seria “uma mais valia para o País, não apenas no setor da saúde, mas também em relação ao turismo”.

O governante prossegue dizendo que se se efetivar o projeto, esta não será bom apenas para Cabo Verde, mas também para a própria China e para Macau, já que o nosso Arquipélago é um País estável, um País que oferece condições para que seja uma plataforma de entrada para o continente africano e para a costa ocidental africana, “lembrando que está em causa um mercado de pelo menos 200 milhões de pessoas”.

“Tal como em Portugal que se construiu também um centro de Medicina Tradicional Chinesa, em Lisboa, para a Europa, porque não em Cabo verde, para África?”, argumentou o Ministro.

Arlindo do Nascimento Rosário frisou que em Cabo Verde a indústria farmacêutica já produz cerca de 40% dos medicamentos da medicina convencional consumidos no País.