Recusa ocorreu no passado dia 18, com as autoridades Cabo-verdianas a sustentar que os 2 homens não fizeram justificação válida das razões da vinda ao País e por não terem meios de subsistência para suportar permanência
A Polícia Nacional, através dos Serviços de Fronteira, confirmou que Cabo Verde recusou, na semana passada, a entrada de 2 cidadãos do Iémen no Arquipélago.
Na base da decisão, a falta de justificação válida das razões da vinda a Cabo Verde e por não terem meios de subsistência para suportarem a sua permanência no País, nem local certo de estadia.
Segundo nota oficial distribuída à Comunicação Social, os referidos cidadãos, ao efetuaram o pré-registo na plataforma on line da DEF, declararam que o motivo da sua vinda a Cabo Verde seria o gozo de férias, mas assim que chegaram, confrontados no balcão da DEF sobre os motivos da viagem, disseram vir a convite de um jornal Marroquino, para efeitos de trabalho, prestando assim declarações contraditórias às autoridades;
Segundo a Polícia, os 2 cidadãos Iemenitas apresentaram-se às autoridades Cabo-verdianas como sendo Jornalistas, mas não conseguiram comprovar se de fato são Jornalistas, não tendo na sua posse nenhum documento da classe, designadamente a Carteira Profissional de Jornalista ou similar.
Entretanto, dos documentos de viagem, se comprova “que um é, na verdade, motorista de profissão e o outro trabalhador”.
Segundo a mesma fonte, um desse homens “já teria tentado entrar em Cabo Verde no passado mês de fevereiro, tendo-lhe sido recusada a entrada já nessa altura por não preencher as condições legais de admissibilidade”.
O seu companheiro de viagem, afinal, “não é Marroquino e sim tem a nacionalidade Egípcia”, mas está no Arquipélago desde 7 de janeiro, “tendo declarado ser Jornalista e que vinha a Cabo Verde para tirar umas fotos para um documentário e que deveria regressar no dia 20 de janeiro”. Sucede que não regressou, estando no País em situação irregular.
A PN observa que o Iémen integra a lista dos países considerados de “elevado risco”, por ser um País que atravessa um período de forte instabilidade política e social, e que tem sido objeto de várias sanções por parte do Conselho de Segurança das Nações Unidas ao longo dos últimos anos;
Quanto às acusações de racismo, a PN as repudia “em absoluto”, e observa cumprir e reiterar que Cabo Verde “é um País plural, inclusivo, que acolhe todos os que escolhem viver ou visitar”.
Gostaria que os leitores de O País lessem os comentários feitos no on line A Semana. Todos aproveitaram o momento para fazer política e acusar a polícia de corrupção.
Parabéns PN pela coragem a resistência contra falsos democratas que mais não são que demagogos contra a segurança do Estado de Cabo Verde. Já em 2016/17, quando escrevi sobre a abolição do visto de entrada, recomendei que cidadãos da Somália, Síria, Afeganistão, Sudão e Congo, fossem submetidos a uma filtragem. Cidadão do Iémen a ir passar férias em Cabo Verde!!. Isso lembra-me os europeus de origem muçulmana que iam passar férias no Paquistão… e o resultado, sabemos.