Cabo Verde tem que se preparar para se adequar às transformações, já em curso

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Afirmação é do Primeiro-Ministro, sublinhando que o País deve aproveitar as novas oportunidades que a era pós-pandemia irá proporcionar

Ulisses Correia e Silva apresentou hoje o Cabo Verde Ambição 2030. Nos próximos 10 anos, o País tem um conjunto de objetivos traçados para serem cumpridos.

Durante uma comunicação proferida na abertura do evento, UCS disse que Cabo Verde tem de se preparar para se adequar às transformações, já em curso.

“Temos que posicionar Cabo Verde para aproveitar as novas oportunidades que a era pós-pandemia irá proporcionar, concebendo e realizando as transformações estruturais que forem necessárias”, afirmou, tendo de seguida referido também que é com “este mesmo espírito” que se lançou o debate sobre a Agenda Estratégica de Desenvolvimento Sustentável, a Ambição de Cabo Verde para 2030.

Para os próximos 10 anos, o Governo delineou alguns pontos essenciais para o triunfo do País, que segundo o PM ganham relevância acrescida com a crise sanitária, económica e social provocada pela pandemia da Covid-19, nomeadamente, a integração das questões climáticas e ambientais de forma estratégica no desenvolvimento económico e social de Cabo Verde, através da valorização dos recursos endógenos, realizar a transformação digital, posicionar Cabo Verde com um bom nível de serviços de saúde e de segurança sanitária, diversificar a economia através da adequação da estratégia de Cabo Verde como plataforma no Atlântico Médio às novas configurações dos mercados internacionais pós-pandemia da Covid-19.

O Governo quer ainda garantir a segurança total aos cidadãos, desenvolver alianças estratégicas para ancorar a economia do País e reduzir as suas vulnerabilidades e desenvolver o capital humano e o capital institucional.

Conforme UCS, continua a forte aposta no fomento empresarial, no empreendedorismo, no empoderamento do setor privado nacional, na atração do investimento direto estrangeiro e na aceleração do ambiente de negócios.

Para alcançar esta meta são necessários muitos investimentos, cooperações, uma vez que a crise provocada pela pandemia da Covid-19, “pela sua intensidade e profundidade” vai exigir a mobilização de avultados recursos excecionais para financiar o esforço de estabilização económica e social, de recuperação e de relançamento da economia.

“Nesse quadro, o alívio da dívida externa justifica-se. Os recursos libertados pela dívida externa poderão ser aplicados em financiamento de investimentos com impactos transformacionais estruturais de acordo com as prioridades da Agenda Estratégica de Desenvolvimento Sustentável”, precisou.