Cabo Verde tem todas as condições de se posicionar como plataforma de financiamento sustentável na sub-região

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Declaração é do vice PM e Ministro das Finanças. Olavo Correia adiantou que essa possibilidade “está ao nosso alcance” por forma a tornar Cabo Verde numa marca sustentável

O vice Primeiro-Ministro disse hoje que Cabo Verde tem todas as condições de se posicionar como uma plataforma de finaciamento sustentável na sub-região do Continente Africano.

Olavo Correia fez essa declaração na sua página da rede social Facebook, momentos depois de participar na webinar sobre “social Bonds”, títulos projetados especificamente para arrecadar recursos financeiros para iniciativas ou projetos socialmente responsáveis, como a criação de empregos, construção de moradias de baixo custos, saúde, inclusão, oferta de educação acessível.

De acordo com Olavo Correia, tratou-se de um “evento que deu um bom sinal das possibilidades que temos pela frente”.

Para o vice PM, há já um percurso realizado no setor das energias renováveis, que pode ser capitalizado e elevado a patamares superiores. Também no domínio da economia azul, passos significativos já foram dados e existem projetos estruturantes em curso, “e hoje estamos a falar sobretudo no setor social, onde as inúmeras carências e os desafios que subsistem constituem oportunidades promissoras, que já estão sendo trabalhadas por organizações como as que se encontram presentes aqui hoje a MORABI e a ACAS – Associação Comunitária Amigos de Safende”.

Para o também Ministro das Finanças e Ministro da Economia Digital, o Governo reconhece a importância e o papel insubstituível que cabe à Economia Social como um dos pilares do desenvolvimento económico sustentável. “Este Executivo conta com cada vez maior dinamismo da Bolsa de Valores, juntamente com AGMVM e Bancos Operadores de Bolsa e parceiros internacionais como o PNUD e a LUX DEV no desenvolvimento do mercado de títulos sustentáveis, nomeadamente ‘Green Bonds, Blue Bonds e Social Bonds'”, defendeu, adiantando que o papel do Estado é contribuir para a criação de um ecossistema favorável ao funcionamento do mercado de capitais, para que os agentes económicos possam realizar os seus projetos com recurso à poupança dos Cabo-verdianos no País e na Diáspora.