Cabo Verde vai aderir à Aliança para Descarbonização dos Transportes

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Com essa adesão, Cabo Verde torna-se no primeiro País do Continente Africano a aderir ao TDA

Integrado no Programa Nacional para a Sustentabilidade Energética, PNSE, 2017-2021, o Governo de Cabo Verde aprovou, através de Resolução do Conselho de Ministros, a Carta de Política para a Mobilidade Elétrica.

O objetivo é estabelecer a visão estratégica e as medidas a adotar no sentido de promover e acelerar a transição para a utilização de veículos elétricos no País, em substituição dos veículos térmicos movidos a combustíveis fósseis.

Uma aliança global de países, cidades e empresas, oficialmente lançada em maio de 2018, em Leipzig, na Alemanha, por iniciativa conjunta de Portugal, França, Holanda e Costa Rica, com o fino propósito de promover a descarbonização dos sistemas de mobilidade e transportes, e acelerar as ações necessárias para atingir a neutralidade carbónica até ao ano 2050.

Esta adesão irá permitir dar maior visibilidade aos objetivos de Cabo Verde, mobilizar parcerias para a implementação da mobilidade elétrica e ao mesmo tempo reduzir as emissões de gases com efeitos de estufa nos transportes, bem como a divulgação e partilha de experiências nesta matéria.

Entre os membros desta aliança contam-se ainda Luxemburgo e Finlândia, o Estado americano da Califórnia, as cidades de Roterdão, Lisboa, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, bem como empresas globais como a Alstom, BRISA, CEiiA, DHL, EDP, Itaipu Binacional, Michelin e PTV Group.

A TDA está presente nas principais cimeiras do clima advogando a aceleração da descarbonização dos transportes, projetando a ideia de que a descarbonização é tecnicamente exequível, economicamente viável e traz benefícios sociais e ambientais amplos.



1 COMENTÁRIO

  1. Que seja uma cartão de visita para que Cabo Verde consiga convencer uma ou mais marcas de carro elétricos de médio/baixo custo em instalar fábricas de montagem em CV, e assim baixar o custo dos carros para o mercado Cabo-Verdiano e para região Africana! Com incentivos atrativos, espaços para instalação perto dos portos,custo de mão de obra será muito menor que por ex: na Europa, Japão…etc.

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