Cabo Verde vai adotar modelo padrão que vem sendo aplicado noutros países

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Garantia é do Governo, que faz saber que os profissionais da saúde, são os primeiros a serem vacinados, sendo que na primeira fase se prevê vacinar, pelo menos, 95% da população de risco

O Executivo Cabo-verdiano reconfirmou, esta quinta-feira, 21, que no combate à pandemia que assola o mundo e o nosso País, a proteção da vida e a saúde “estão e continuarão” no primeiro plano.

Cabo Verde alinha-se pelas “melhores práticas internacionais”, visando a proteção das empresas, dos empregos e dos rendimentos, reforça o Governo, que faz saber que o nosso País adotou “um conjunto de iniciativas” e realizou “investimentos importantes” para criar confiança na segurança sanitária e na economia nacional, perspetivando a retoma do turismo, a recuperação, a estabilização e a aceleração do crescimento económico.

“A vacinação dos Cabo-verdianos contra a Covid-19 ocupa a primeira linha de prioridades” assevera o Governo, que justifica o “sentido de imperatividade” na execução do Orçamento do Estado 2021. Os passos estão a ser acelerados para a “execução” do Plano de Vacinação contra a COVID-19, reitera o Governo lembrando que estão já estão mobilizados 5 milhões de Dólares junto do Banco Mundial “e mais 10 milhões” estão sendo mobilizados no quadro de um projeto regional.

“Cabo Verde vai adotar o modelo padrão que vem sendo aplicado noutros países”, garante, ao mesmo tempo que assegura que, pelo menos, 95% da população de risco será vacinada na primeira fase, com prioridade para os profissionais de saúde, as pessoas com maior risco de ter a forma grave da Covid-19, e que, por conseguinte, poderão esgotar a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde, a Polícia Nacional, a Proteção Civil, as Forças Armadas e as pessoas que trabalham no domínio do turismo, no sentido de dar mais segurança aos turistas, instituições que estão na linha da frente do combate à Covid-19, desde 19 de março de, data em que foi diagnosticado o primeiro caso da pandemia no Arquipélago.

“O Governo está a seguir as melhores práticas internacionais para que o processo de vacinação dos Cabo-verdianos decorra da melhor forma possível”, indica o Executivo.

A mobilização da vacina, indica o Governo, está a ser feita utilizando uma abordagem assente em três eixos importantes, nomeadamente, comercial, político diplomático e em colaboração com os parceiros internacionais, inclusive a Organização Mundial da Saúde e o Banco Mundial.



1 COMENTÁRIO

  1. CONSIDERAR AS DIFERENTES REALIDADES, O MODELO TOMADO POR PORTUGAL NÃO SE EVIDECIA EFICIÊNCIA E EFICÁCIA, APESAR, DAS DIMINUTAS OU LIMITADAS QUANTIDADES DAS VACINAS QUE TEM RECEBIDO. A REALIDADE CABO-VERDIANA IMPÕE UM MODELO ESPECIAL, COM RELEVO À SUA DENSIDADE POPULACIONAL E AS CONDIÇÕES ARQUIPÉLAGICAS, AS CONDIÇÕES REFERENTES AO NÚMERO DE FAMÍLIAS QUE OCUPAM O MESMO LAR, ÀS CRIANÇAS QUE PASSAM O MAIOR TEMPO NAS RUAS COMO MEIO DE CONTÁGIO AOS AVÓS E PROGENITORES, ETC. ESPERO UM ESTUDO QUE INCIDA SOBRE AS ESPECÍFICAS REALIDADES DE CADA ILHA E CONCELHOS COMO MEIO DE SE TER UM RESULTADO DE SATISFAÇÃO. NÃO ENTENDO O SECTOR DE TURISMO OU OUTROS, POSTO QUE, CABO VERDE EM MENOS DE QUARENTA E CINCO DIAS PODE VACINAR TODA A SUA POPULAÇA COM AS DUAS DOSES NECESSÁRIAS PARA O EFEITO. QUANDO SE FALA EM DIVISÃO DOS GRUPOS PRIORITÁRIAS IMPRESSIONA UMA MUNDIAL OPERAÇÃO, QUE NÃO SERÁ CASO PARA CABO VERDE.

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