Cabo Verde vai receber 50 milhões de Dólares da IFC

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Apoio que vai ser disponibilizado nos próximos meses, visa apoiar as empresas a nível do turismo, transporte e aeroportos

A International Finance Corporation (Corporação Financeira Internacional), IFC, vai disponibilizar a Cabo Verde, nos próximos meses, o montante de 50 milhões de Dólares.

O anúncio foi feito ontem, na Cidade da Praia, pelo Vice-Presidente do IFC, Sérgio Pimenta, em conferência de Imprensa conjunta com o Chefe do Governo, Ulisses Correia e Silva.

O montante visa apoiar as empresas Cabo-verdianas ao nível do turismo, transportes e aeroportos e segundo o responsável da IFC o empréstimo vai ter impacto nas empresas nacionais, isto por se tratar de um financiamento de longo prazo.

Por sua vez, o Primeiro-Ministro sublinhou que o Governo e as autoridades nacionais “continuam focados” em saídas e em perspetivas de colocar Cabo Verde no desenvolvimento sustentável, apesar das crises.

“Precisamos de investimentos e financiamentos que façam o País crescer de forma sustentável”, adiantou Ulisses Correia e Silva, garantindo que dentro da estratégia de resiliência e sustentabilidade, está a boa gestão da dívida pública e da sustentabilidade da mesma.

UCS avançou, ainda, que na reunião que manteve com o responsável da IFC, as partes discutiram “áreas de prioridades”, tendo o turismo sustentável como setor da economia mais dinâmica, com o impacto no crescimento de emprego. “Mas também no turismo verde, na eficiência energética, na gestão da água, na eliminação de plásticos, nos consumíveis e na mobilidade elétrica”, ajuntou.

A questão das conectividades, acentuou o PM, “são outras das prioridades” como é o caso de ter portos e aeroportos eficientes. “E aqui reconhecemos o papel da IFC na operação de concessão dos aeroportos (…), pela importância que os investimentos neste setor têm na unificação do mercado nacional, no turismo e na ligação de Cabo Verde com o mundo”, enfatizou, ainda.

A energia “é outra das prioridades”, vincou UCS, adiantando que o Governo tem um “ambicioso programa” de transição energética para atingir a meta de mais de 50% de penetração, em 2030.