Cabo Verde não vai prorrogar estado de Calamidade

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Garantia foi dada pelo Primeiro-Ministro. Ulisses Correia e Silva justifica essa possível decisão com a diminuição de casos de Covid-19. Entretanto, avisa que as pessoas vão ter de apresentar certifcado de vacinação para frequentar diferentes locais de diversão

O Primeiro-Ministro disse que o Estado de Calamidade não vai ser prorrogado desta vez, tendo em conta que os números de casos têm vindo a diminuir cada vez mais. Ulisses Correia e Silva fez essa declaração numa entrevista ao Jornal impresso Expresso das Ilhas, sublinhando que as pessoas vão ter de apresentar certificado de vacinação para poderem frequentar diferentes locais.

“Nós vamos levantar o estado de Calamidade, até porque os números têm estado a baixar, mas, como referi, substituindo o certifcado de vacinação como requisito para levantarmos às restrições em atividades que têm a ver com ajuntamentos – espetáculos musicais, espaços desportivos, estádios de futebol, polivalentes, polidesportivos, festas e atividades que têm a ver com a possibilidade de reabertura de discotecas condicionadas ao certifcado de vacinação”, disse o PM, assegurndo que as autoridades nacionais estão a analisar, para “até o final do mês termos um regulamento preparado e aprovado para sairmos do estado de Calamidade introduzindo mais obrigatoriedade de vacinação para este tipo de eventos”, disse.

Até o momento, continou, cerca de 35% da população já está vacinada, num período de três meses de vacinação, e a meta de imunizar 70% da população é alcançável, contudo, vai-se continuando a mobilizar mais pessoas para a vacinação. “Vamos reforçar ações de mobilização, de sensibilização postos móveis de vacinação particularmente aqui na Ilha de Santiago, que é onde nós temos maiores problemas em termos de número de vacinados para aumentarmos de forma signifcativa o número de pessoas vacinadas para podermos atingir os 70% que almejamos até o fnal do ano”, precisou.

O Chefe do Governo alertou ainda que mesmo saindo do estado de Calamidade vão continuar a fazer testes, massifcar a vacinação e continuar a solicitar as pessoas o uso de máscaras. “Porque, até termos a pandemia controlada, mesmo a nível mundial, convém que se continue a fazer com que haja proteção individual e ao mesmo tempo vamos abrir o leque de restrições que existem hoje mediante exigência de certifcado de vacinação”, finalizou.