Cabo Verde quer crescer acima de 5% a partir de 2021

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Objetivo foi assumido hoje, na Cidade da Praia, e surge na Declaração de Compromisso pelo Desenvolvimento Sustentável de Cabo Verde. O País pretende ainda duplicar o PIB em 10 anos

Cabo Verde assumiu, esta terça-feira, 29, o objetivo de crescer anualmente a uma média de 5% a partir do próximo ano e acima de 7% após 2026, para duplicar o Produto Interno Bruto até 2030 e recuperar da crise provocada pela Covid-19.

Um dos compromissos é o crescimento médio “não inferior” a 5% ano entre 2021 e 2025 e “não inferior” a 7% ano entre 2026 e 2030 (…) e por consequência de duplicação do Produto Interno Bruto per capita até 2030, tendo por base o ano 2020, impulsionado em larga medida pela performance da produtividade total dos fatores e dos contributos dos fatores trabalho e capital, em contexto de profunda reforma do ambiente de negócios e da redução dos custos de fatores”, lê-se na declaração do fórum.

O objetivo de Cabo Verde surge na Declaração de Compromisso pelo Desenvolvimento Sustentável de Cabo Verde, apresentada pelo Governo no segundo e último dia do Fórum Internacional Cabo Verde Ambição 2030.

O documento, de acordo com a Agência Lusa, assume igualmente o compromisso “com o planeamento do desenvolvimento sustentável, a nível central e local”, como “mecanismo de operacionalização da Agenda Estratégica de Desenvolvimento Sustentável de Cabo Verde e de localização dos ODS para não deixar ninguém para trás”.

Na declaração são aprovadas as orientações da Agenda Estratégica de Desenvolvimento Sustentável do País, “tendo por base a ambição de que, em 2030, Cabo Verde será uma democracia consolidada e moderna, inclusiva, uma Nação azul, digitalizada, emergente e resiliente”, mas também “uma economia de circulação localizada no Atlântico Médio”, com “pleno emprego e prosperidade compartilhada”.

Num conjunto de 29 compromissos de desenvolvimento sustentável, até 2030, a declaração estipula a educação e a formação profissional “de excelência”, o desenvolvimento do capital humano e o acesso a uma Justiça “efetiva, célere, acessível, imparcial e transparente”.