Trata-se da Cabo-verdiana Marina Correia, de 24 anos, que reside na França desde os 14 anos. Foi campeã Mundial em 2020, mas antes disso passou por várias dificuldades, nomeadamente o racismo e agressão sexual
Chama-se Marina Correia. É campeã Mundial de longboard dancing, em título, conquistado em 2020, e quer ensinar o que sabe aos jovens em Cabo Verde.
Nascida em Cabo Verde, filha de uma Cabo-verdiana e de um Brasileiro, Marina Correia foi viver na França, aos 14 anos, em 2012. Cinco anos mais tarde começou a praticar a modalidade.
Segundo contou em uma entrevista ao DW África, em 2019 foi vice-campeã de Europa, o seu primeiro grande prémio, além de alguns campeonatos ganhos na França.
Contudo o prémio que mais lhe orgulha e que faz questão de ostentar é o de Campeão Mundial. É …. a Cabo-verdiana conseguiu esse feito em 2020, ao convencer os jurados de que era a melhor a nível mundial, na prática daquela modalidade. (Pode ver no vídeo) Conforme disse, a competição estava inicialmente para acontecer na Holanda, mas por causa da Covid-19 foi feito online.
J’ai vu que beaucoup me demandent où est-ce qu’on trouve ma performance, donc je vous laisse regarder la vidéo.
C’est grâce à cette vidéo que j’ai gagné, 1 minute sans montage et sans aucune modification ?
Mon Instagram: fenty_af pic.twitter.com/JF1Jk5umEB
— Marina Correia (@Marinask8_) January 12, 2021
Na disputa do título mundial, estavam ainda atletas da Rússia, Brasil, Taiwan, Polónia entre outras.
A Cabo-verdiana, estudante universitária no curso de Letras, sente-se orgulhosa do título, que dedica a todas as mulheres negras, que praticam a modalidade. Por isso, contou, quer ensinar a modalidade aos jovens no País onde nasceu.
Longboard dancing é uma mistura de Surf e Skate com passos de dança e é praticado num skate maior que o tradicional.
Dificuldades
Apesar de todo o sucesso que conquistou na modalidade, o seu percurso não foi fácil. Conforme contou à DW África, por ser negra tem enfrentando várias situações de discriminação, mas que segue sempre com cabeça levantada.
“Já sofri racismo, agressão sexual…”, conta.