Campus do Mar entrará em funcionamento no próximo ano letivo

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Ulisses Correia e Silva fez esta declaração em Mindelo, na abertura das Jornadas Técnicas, alegando que a criação do Campus, permitirá o fomento da Economia Azul na ilha

O Primeiro-Ministro, Ulisses Correia e Silva, disse hoje, no Mindelo, que o Campus do Mar vai permitir sinergias e criar um ecossistema de inovação, complementaridade entre essas várias áreas de formação, para potenciar o fomento da Economia Azul em São Vicente.

Com todos os procedimentos efetuado, o Chefe do Governo, garantiu que o Campus do Mar entrará em funcionamento no próximo ano letivo, adiantando que já foi aprovado, na terça-feira, 12, todo o pacote relacionado com este empreendimento, que terá sede em São Vicente.

Refira-se que o Campus do Mar integra a Escola do Mar para ensino técnico-profissional, a Universidade Técnica do Atlântico para ensino superior, o Instituto do Mar para investigação e desenvolvimento.

Conforme avançou o PM, esta medida vai permitir sinergias e criar um ecossistema de inovação, complementaridade entre essas várias áreas de formação, para potenciar o fomento da Economia Azul em São Vicente.

Sublinhou o governante que o “grande ganho” com a criação deste Campus, consiste na sinergia, complementaridade, que é o foco de todas essas ações, de nível de formação que permite criar a altas competências nesta matéria.



1 COMENTÁRIO

  1. Não somos contra a criação do Campus do Mar em S.Vicente ou em qualquer outra ilha de Cabo Verde. Perguntamos apenas ao Senhor Primeiro Ministro se não se vai criar um pólo do Campus do Mar, na Cidade da Praia, para servir a ilha de Santiago e as outras ilhas de Sotavento, uma reivindicação, diga- se de passagem, justa, da Associação PRÓ- PRAIA e da VOZ DE SANTIAGO. O nosso País, Cabo Verde, é composto por dez ilhas, todas elas, rodeadas por mar. Como país arquipélagico, não será nunca boa estratégia concentrar todos os investimentos relacionados com a economia azul numa só ilha. Aliás, para um partido e governo que defendem a descentralização e regionalização, isto seria uma decisão muito injusta e absurda, o que criará, mais tarde, muito mais assimetrias regionais e desigualdades no tocante ao desenvolvimento harmonioso das ilhas.

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