Essa expetativa foi expressa pelo Selecionador, Bubista, sublinhando que a nossa Seleção está num “grupo difícil (…), mas podemos bater-nos de frente com qualquer equipa”
Cabo Verde quer ultrapassar a fase de grupos da 33.ª Taça das Nações Africanas que arranca no domingo, 9, nos Camarões, apesar dos muitos casos de infeção com o coronavírus que assolaram a equipa, disse o Selecionador Nacional.
“Neste momento há um certo entusiasmo e a nossa primeira ideia é fazer tudo e mais alguma coisa para tentar ultrapassar a primeira fase”, traçou Pedro Leitão Brito ‘Bubista’, em declarações à agência Lusa.
Cabo Verde está no Grupo A, no qual tem como adversários Etiópia, Burkina Faso e os anfitriões dos Camarões. Para Bubista, de 52 anos, trata-se de um “grupo difícil”, quanto mais não seja porque conta com a equipa da casa, e considera que as outras duas são muito competitivas, mas mantém o objetivo de chegar à fase a eliminar “jogo a jogo”.
Apesar de ter ainda alguns jogadores que já disputaram CAN e qualificações, o selecionador reconheceu que a Seleção Cabo-verdiana está neste momento numa fase de renovação, com a entrada de jogadores jovens, mas igualmente com qualidade. “Estamos bastante esperançosos que a nossa equipa tem condições, desde que tudo esteja em ordem”, manifestou.
Bubista que está na Cidade da Praia, em isolamento, depois de ter testado positivo à Covid-19, assim como alguns jogadores, espera estar negativo nos próximos dias e poder assim juntar-se à equipa nos Camarões. “As dificuldades são muitas, mas podemos bater-nos de frente com qualquer equipa”, disse Bubista, considerando que preparar a participação na maior prova de Seleções em África em contexto de pandemia tem sido uma “experiência incrível”, com modificações a acontecer praticamente todos os dias, e tendo, por exemplo, ficado sem guarda-redes por um período.
“É uma experiência muito grande em todos os aspetos”, reconheceu o treinador, esperando ter todos os jogadores disponíveis para apresentar a melhor seleção no arranque da prova, já no domingo, contra a Etiópia.