Capuchinhos abrem Ano Jubilar amanhã

0

Missa solene que assinala o início das comemorações dos 75 anos de presença em Cabo Verde acontece pelas 17h30, no Convento dos Capuchinhos, em Pedreira de Fonte Francês

Desde 1947 a 2022, já se passaram 75 anos desde a chegada dos primeiros Frades Capuchinhos à então única Diocese de Santiago de Cabo Verde, que banhava todo o território nacional. 2022 é, por isso, um Ano Jubilar para os filhos de São Francisco de Assis presentes nestas Ilhas de missão.

Este Ano Jubilar, a ser aberto amanhã, com uma solene Eucaristia, presidida pelo Bispo de Mindelo, Dom Ildo Fortes, no Convento da Pedreira de Fonte Francês, prossegue até outubro, por ocasião da festa do Padroeiro, São Francisco. O encerramento vai acontecer na Ilha do Fogo.

Sobre este Jubileu, o Custódio dos Capuchinhos refere ser “sobretudo” 75 anos de “gratidão” tanto pela Ordem como pela Igreja em Cabo Verde. “Foi um sopro do Espírito, respondendo uma necessidade da Igreja”, considerou, explicando que o objetivo inicial da vinda dos Capuchinhos “era ajudar” esta Igreja local. “Foi justamente essa resposta que levou à implantação da Ordem”, sublinhou o Frei Marias Silva, citado pelo site da Diocese de Mindelo.

O primeiro “contingente” de Capuchinhos que chegou a Cabo Verde, desembarcou no dia 21 de julho, na Ilha de São Vicente, após 10 dias de viagem no navio Serpa Pinto, desde Portugal. A 23 do mesmo mês, os 4 Frades rumam para a Cidade da Praia de onde viriam a ser enviados para as Ilhas do Fogo e da Brava.

O Frei Cassiano Bodo, era o mais velho, contava 58 anos; o Frei Fidélis Miraglio, 42 anos; Frei Conrado Chiardola, 36 anos e o Frei Luís Miraglio, 30 anos, são os primeiros a Capuchinhos que chegaram a estas Ilhas.