Presidente da Associação Sindical dos Jornalistas conversou com OPAÍS e estimou que, agora, tem-se uma melhor compreensão da realidade que se vive nos Meios Privados de Comunicação Social
Em conversa com OPAÍS, no final de dois dias de trabalho, o Presidente da AJOC fez balanço “extremamente positivo” do workshop promovido na sexta-feira, e do encontro entre os gestores e diretores da Imprensa Privada, em Cabo Verde, realizado no sábado, e estimou que os resultados ultrapassam “todas as expetativas” que a Associação Sindical dos Jornalistas tinha à partida.
De acordo com Carlos Santos, antes tinham “uma vaga ideia” das dificuldades que os Privados enfrentam no setor da Comunicação Social mas depois deste diagnóstico, na primeira pessoa, feito por aqueles que operam no dia-a-dia a AJOC muda a sua perceção. “Ficamos completamente surpreendidos e atordoados” com as informações.
Passo seguinte é reportar as preocupações ao Governo, na certeza de que haverá compromissos de modo a melhorar a situação da Imprensa Privada.
Carlos Santos congratulou-se com a vontade expressa na criação de uma associação dos Órgãos Privados, e advogou ser mais uma voz a se juntar à AJOC na defesa de um setor nevrálgico para a democracia e para o País.
O workshop ficou, entretanto, marcado pela queda do painel da Televisão. Nenhum dos convidados para dialogar na mesa redonda compareceram. “Primeiro foi o Administrador da TV Record, de seguida foi o da Tiver e também as produtoras independentes. Foram convidados, vieram depois justificar as suas ausências por foro pessoal”, explicou Carlos Santos.
