O antigo Primeiro-Ministro acaba de oficializar a sua disponibilidade para uma candidatura à Presidência da República, sublinhando estar “bem preparado” para ser o novo Chefe do Estado
Carlos Veiga fala em uma candidatura “independente e cidadã” e caso venha a ser eleito, a 17 de outubro, irá ser “porta-voz” de todos os Cabo-verdianos.
De acordo com o também fundador do MpD, maior Partido Cabo-verdiano, a sua candidatura é “independente e cidadã”, pelo que espera apoio de toda a Sociedade civil, das instituições dos Partidos políticos. “Proponho-me ser um candidato apartidário e serei um Presidetne da República acima dos Partidos. A minha camisola será a da Seleção Nacional”, sublinhou.
Carlos Veiga que escolheu o Farol Maria Pia, para apresentação da sua candidatura, esta quinta-feira, perante familiares, amigos e companheiros dos anos 90, e juventude, disse ser uma pessoa que nunca desiste de lutar “por aquilo que acredito”, sublinhando que acredita em Cabo verde.
A primeira volta das eleições presidenciais ocorrem a 17 de outubro, deste ano. Carlos Veiga garante que caso tiver a “honra” de ser escolhido pretende usar os seus poderes para inflienciar as instituiçõs democráticas e a Sociedade a fazerem opções claras sustentadas, de uma “visão ampla e ambiciosa de um futuro cada vez melhor”.
“Como PR serei um fator e garante de estabilidade do País e de consolidação das nossas instituições democráticas e uma ponte de diálogo permanente e construtivo entre todos”, precisou, sublinhando que será um garante “intransigente” de que a Constitução será “respeitada, cumprida e efetivamente aplicada por todos”.
Carlos Veiga que se diz “bem preparado” para ser PR, prometeu ainda que como PR dedicará “uma atenção especial” às comunidades Cabo-verdiana emigradas, com vista à sua proteção, no países de acolhimento.
O candidato, ciente do seu dever como cidadão, apelou a todos para uma participação massiva no ato eleitoral de 18 de abril, para as Legislativas, porque essas eleições são essenciais para o futuro do País. Entretanto, apelou a todos a se protegerem da Covid-19.
Cabo Verde, Nação forte e resiliente
Carlos Veiga diz acreditar em Cabo Verde, que é um País “forte e resiliente” e um potencial “razoável” de recursos estratégicos, como a sua localização, potencialidade para um turismo diversificado, de economia azul, de energias renováveis e de economia digital.
“Acredito que a digitalização da nossa economia constituirá uma oportunidade para quebrarmos as amarras da nossa insularidade e isolamento, ultrapassarmos barreiras e distâncias geográficas e ombrearmos sem complexos com o resto do mundo”, referiu, sustentanto que Cabo Verde tem tudo para aproveitar as oportunidades, para que no médio prazo possa atingir o desenvolvimento que se aspira.
Carlos Veiga continua a marcar pontos frente ao seu rival, o “candidato-estudante” que enfrenta enormes desafios, internos e externos. O primeiro deles, é a defesa da tese, que já estava por um fio, mas que conheceu atrasos motivados paralisação das aulas devido a Covid-19. Neves entrou para o curso adotando métodos muito pouco ortodoxos. Perder a defesa seria um desastre total. Na front externa, JMN convive com uma grande incerteza: o desempenho eleitoral da JHA nas legislativas de 18 de abril. Estudos de opinião recentes não auguram bons ventos para os tamarinas que nem sequer conseguem montar uma lista de candidatos nem mesmo na Praia, o maior colégio eleitoral do País. JHA está de lápis em punho introduzindo e retirando nomes, conforme o freguês. Uns entram, outros saem, uns sobem e outros descem. Janira enfrenta a maior rebelião partidária de que há história no espectro político em Cabo Verde, e isto não é bom para JMN que também tratou de arranjar ele mesmo a sua cota de inimigos no próprio partido antes de deixar o governo. Nos jornais do partido da ditadura, e na milícia digital tambarina JMN é mostrado como um modelo nas passarelas: corpo sarado, relógios suíços, roupas justas e de marca, sapatos de couro, tudo a constrastar com a crise económica do país. Enfim, JMN pode ainda vir a desistir de ser candidato em nome do seu doutoramento que tanto suou para entrar. A última palavra cabe ao seu orientador de tese em Portugal.
E COM ALEGRIA E SATISFACAO QUE RECEBO ESSA BOA NOVA.
VOTOS DE SUCESSOS A CARLOS VEIGA PELA CORAGEM AUTONOMA DA OFICIALIZACAO DESSA MISSAO A BEM DA NACAO, DAS CABOVERDIANAS E DOS CABOVERDIANOS.
Força Mr.
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