Caso Amadeu. Alegações orais adiadas para 11 de outubro

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Ontem decorreu mais um dia deste longo e mediático julgamento

Na sessão de ontem que decorreu pela manhã, a Juíza Presidente do Coletivo anunciou o início das alegações orais, como anteriormente marcadas, da mesma forma a defesa anunciou ao Tribunal, de imediato, que apesar de ter feito tudo para levar os documentos da Cidade da Praia, para São Vicente, “não foi possível” pelo que não iria avançar com alegações enquanto não juntar esses documentos ao processo, que classifica de fundamentais para a defesa do arguido.

Conforme informações reproduzidas pela Agência Inforpress, estes documentos, tratam-se de peças processuais cujas copias pretende a defesa, relacionadas com os autos de inscrição-crime 04/PGR/2017 e 05/PGR/2017, ou seja, queixas apresentadas por Arlindo Teixeira e Amadeu Oliveira contra juízes do STJ.

Por sua vez, o Ministério Público, ao reagir a esta posição, considerou se tratar de “mais um atraso provocado pela defesa”, e justificou que isso acontece por o Tribunal ter sido “demasiado benevolente”.

As dificuldades e as várias exigências do STJ em fazer chegar os documentos ao Tribunal foi uma das justificativas usadas pela defesa do advogado, Amadeu Oliveira, para justificar os contornos em voltas.

Por considerar de má fé, abusivos e ilegais os argumentos do MP, a defesa solicitou que o Tribunal lhe concedesse “tempo necessário” para juntar as peças e só depois avançar com essas alegações.

Entretanto, o Tribunal concedeu a defesa o prazo de até o dia 6 de outubro para junção dos referidos documentos, sendo assim o julgamento ficou suspenso até o dia 11 de outubro.