Agora são 15 anos de prisão para o ex-Presidente do BPN, Oliveira e Costa. Juízes entenderam que o fundador do grupo SLN/BPN se apropriou indevidamente de mais de três milhões de euros que estavam no Banco Insular de Cabo Verde. Tribunal tinha-se esquecido de um crime
O ex-Presidente do BPN Oliveira e Costa foi condenado, esta sexta-feira, a mais um ano de cadeia, a juntar aos 14 anteriormente aplicados, por abuso de confiança, depois de o tribunal se ter esquecido de fixar a pena.
Entendeu o tribunal que o fundador do grupo SLN/BPN se apropriou indevidamente de mais de três milhões de euros que estavam no Banco Insular de Cabo Verde.
A reformulação da decisão resulta de um recurso apresentado no Tribunal da Relação de Lisboa.
Em maio de 2017, Oliveira e Costa foi condenado a 14 anos de prisão, dos quais já cumpriu dois em preventiva, por falsificação de documentos, fraude fiscal qualificada, burla qualificada e branqueamento de capitais.
Além de Oliveira Costa, outros três arguidos – Luís Caprichoso, Francisco Sanches e José Vaz Mascarenhas – foram condenados a penas de prisão efetivas, com o tribunal a considerar que as suas condutas foram especialmente graves.
Num outro processo que envolve ex-responsáveis do BPN e cujo acórdão foi conhecido na segunda-feira, Oliveira e Costa foi condenado a 12 anos de prisão por dois crimes de burla qualificada.
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