CASO DELEGADO MAA NA BRAVA: Não há indícios de corrupção

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Ao que consta não existe qualquer facto que configure prática de crime de corrupção, nem na sua forma passiva nem ativa

A Diretora do Gabinete do Ministro da Agricultura e Ambiente, Ethel Rodrigues, revelou esta tarde que o processo levantado contra o Delegado do MAA na Brava não confirmou quaisquer indícios de corrupção, pelo que aquele responsável vai manter-se no cargo.

Não há indícios de “crime de corrupção”, disse.

Ethel Rodrigues falava aos Jornalistas numa conferência de imprensa para debruçar sobre os resultados do processo de averiguação sobre a acusação que recaía contra o Delegado do MAA na Brava, sublinhando que do processo concluiu-se que não existe “qualquer facto” praticado pelo Delegado que configure a prática de crime de corrupção, “nem na sua forma passiva nem ativa”.

Segundo a Diretora do Gabinete do Ministro, do processo não se verificou a existência de “nenhuma horta” propriedade do Delegado do MAA, que indicie a prática de agricultura para exportação e comercialização.

Em relação as denúncias do criador Bobbi reproduzidas pela Agência Cabo-verdiana de Notícias, avançou a responsável, verificou-se que o referido “nunca” falou com nenhum Jornalista a respeito desta questão. Todavia o criador confirma ter falado com uma outra pessoa, mas “nunca teve qualquer conversa” com órgãos de Comunicação Social.

Das denúncias confirmaram-se que o Delegado, Estevão Fonseca, tinha os seus animais dentro do Centro de Extensão Rural de Campo Baixo, mas “quem cuidava desses era um terceiro pago com recursos pessoais do Delegado do MAA, incluindo o fornecimento de ração”. Esses animais foram retirados do espaço, “uma vez que o MAA reprova essas atitudes”.

Desse processo fez-se algumas recomendações, nomeadamente, a utilização dos equipamentos do MAA “exclusivamente” para fins públicos, e evitar a utilização de equipamentos e infraestruturas para fins pessoais. Essas recomendações foram feitas a todos os delegados e funcionários do MAA na sua “generalidade”.