Procurador da República foi categórico e afasta qualquer cenário de perseguição a Fidel Tavares, detido ao início da semana
O Procurador que falava à Inforpress negou qualquer atitude persecutória ao antigo Diretor Geral dos Serviços Penitenciários e de Reinserção Social. A defesa de Fidel Tavares observou que é a segunda vez que o seu constituinte foi detido por ordens do mesmo Procurador e fala na inexistência de “quaisquer indícios sérios” ou “provas” que sustentam ambas as detenções.
O Procurador foi categórico na resposta. “Se tiver três, quatro, cinco processos que, eventualmente, surgirem indícios suficientes da autoria de prática de ilícitos criminais ele vai ser detido quantas vezes forem necessárias, no âmbito de cada um desses processos”.
O Procurador vai mais longe e avisa que se tiver “10, 20, 30 processos” contra Fidel Tavares ele irá investigar “com a mesma objetividade e imparcialidade”.
Enquanto a defesa fala em duas detenções contra o seu cliente, o representante do Ministério Público sublinha que se já houve duas detenções é porque o homem foi investigado em dois processos distintos.
O caso Fidel Tavares, avançado na última terça-feira, pelo online Santiago Magazine, está na ordem do dia. Segundo consta, Tavares estará a ser indiciado em crimes de peculato. Entretanto, depois de apresentado ao Juiz ficou com Termo de Identidade e Residência, podendo responder o processo em liberdade.
Ontem, a defesa de Fidel Tavares recusou qualquer prática de ilícito durante o período em que serviu o Estado de Cabo Verde. O seu Advogado disse mesmo que seu cliente “não cometeu nenhum crime de peculato ou outro crime qualquer”.
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