Caso Lavínia. Vany fica em prisão preventiva

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PGR confirma que a vítima mortal que havia apresentado queixa na Procuradoria, no dia 16, desistiu, dois dias depois da queixa

O suspeito de matar, à facada, uma adolescente de 17 anos, na localidade de Achada Bel Bel, na passada terça-feira, 4, no Município de Santa Cruz, na Ilha de Santiago, vai aguardar o julgamento em prisão preventiva.

A informação foi avançada pelo Ministério Público, dando conta que o corpo da vítima foi encontrado no interior de uma residência desabitada, na referida localidade. Vany como é conhecido o suposto homicida era, segundo familiares e amigos da Lavínia, “obcecado por ela”, chegando até a criar um perfil falso nas redes sociais, dando a perceber que ambos eram namorados. No entanto, segundo dizem, Vany e Lavínia não tinham nenhuma relação amorosa.

A vítima mortal tinha inclusive dado uma queixa contra o agora detido. Sobre o assunto, a PGR esclarece que no dia 16 de julho de 2020, a ofendida, Lavínia, havia apresentado uma queixa-crime na Esquadra da Polícia Nacional de Santa Cruz, que deu entrada na Procuradoria da República da Comarca de Santa Cruz logo no dia seguinte, 17, onde o suspeito vinha indiciado da prática de um crime de ameaça e de um crime de violação da intimidade de vida privada. Entretanto, diz a PGR, no dia seguinte, 18 de julho, a vítima compareceu na Procuradoria da República da Comarca de Santa Cruz, acompanhada da sua representante legal e do então denunciado, Vany, altura em que solicitou a desistência da queixa, argumentando que tudo não passava de um mal-entendido e que o problema já tinha sido resolvido entre eles.

A morte de Lavínia suscitou uma onda de consternação e repudio pela forma como a mesma foi assassinada, e pela sucessivos casos de violência contra mulheres.

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