Caso OE não for aprovado, haverá eleições antecipadas em Portugal

Aviso foi dado pelo Presidente da República de PT. MRS precisa por outro lado que Portugal “não deve parar seis meses no pior momento por causa de eleições”, apelando a um entendimento

O Presidente da República de Portugal disse hoje que caso o Orçamento do Estado não foi aprovado, o Parlamento será dissolvido e haverá eleições antecipadas.

O chefe de Estado Português disse ainda por outro lado, que o País “não deve parar seis meses no pior momento por causa de eleições”.

“Imaginem que é chumbado. Se fosse chumbado, dificilmente o Governo poderia continuar a governar com o Orçamento este ano, dividido por 12, sem fundos Europeus. Portanto, muito provavelmente haveria eleições. Eleições significa 60 dias entre a convocação e a realização. Não poderia haver eleições entre o Natal e o princípio do ano, portanto, ficariam para janeiro”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa.

Num cenário de eleições legislativas antecipadas em janeiro de 2022, haveria um novo Governo em fevereiro e um Orçamento em abril, no caso de ser aprovado na Assembleia da República.

“Significaria seis meses de paragem na nossa sociedade, na nossa economia, e paragem a muitos fundos Europeus”, adverte Marcelo Rebelo de Sousa.

“A questão é esta: será que o Orçamento a aparecer em abril, supondo que seria fácil aprová-lo em abril, compensava os custos todos disto que acabei de dizer? Porque o bom-senso mostra que os custos são muito elevados, tenho para mim que o natural, com mais entendimento ou com menos entendimento, com mais ou menos paciência, acaba por passar na Assembleia da República o Orçamento do Estado”, afirma o Presidente.