Causas do grande apagão Europeu ainda sob investigação

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Europa ainda busca explicações para o colapso energético que afetou milhões ao longo do dia de ontem, segunda-feira, 28

O apagão de grandes proporções que atingiu vários países Europeus, na última segunda-feira, 28, continua a gerar incertezas e tensões. Até o momento, as autoridades não conseguiram determinar de forma definitiva a origem do incidente, que provocou a interrupção do fornecimento de energia em Portugal, Espanha, França, Itália e outros países da Europa.

O colapso teve início por volta das 11h30, em Portugal, mais uma hora em Espanha, com uma perda súbita de 15 gigawatts de geração elétrica em apenas 5 segundos, uma quebra de equilíbrio sem precedentes recente entre a oferta e a procura de energia. A brusca falha desencadeou a desconexão automática de centrais nucleares e afetou serviços críticos como transportes, telecomunicações e hospitais.

Segundo as operadoras de rede elétrica, como a REN, em Portugal, e a Red Elétrica, em Espanha, foram registadas oscilações severas na tensão da rede momentos antes do apagão. Apesar das especulações iniciais, hipóteses como ciberataques, falhas técnicas graves ou fenómenos meteorológicos extremos ainda não foram confirmadas, e todas permanecem sob investigação.

O restabelecimento da eletricidade ocorreu de forma gradual ao longo da tarde e noite, com prioridade para infraestruturas críticas. Em Espanha, o apoio de fornecimento elétrico vindo de França foi essencial para acelerar a recuperação.

A crise, porém, trouxe à tona atritos diplomáticos entre Portugal e Espanha, com trocas de acusações informais sobre eventuais responsabilidades técnicas. Ambos os Governos, no entanto, concordam que é necessário aguardar a conclusão das investigações técnicas antes de qualquer imputação de responsabilidades.

As autoridades energéticas Europeias continuam a analisar dados e a reconstruir a sequência dos eventos que levaram ao colapso, num esforço conjunto para reforçar a resiliência do sistema elétrico continental.

Enquanto isso, milhões de Europeus ficam em alerta e as atenções voltam-se para a necessidade de fortalecer a segurança das infraestruturas críticas diante de uma rede cada vez mais interconectada e vulnerável.



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