A CEDEAO tem em discussão a questão da moeda única, que perspetiva implementar no horizonte 2020. Entretanto, Cabo Verde ainda não decidiu pela adoção de uma eventual moeda única regional
O Presidente da Assembleia Nacional anunciou hoje que Cabo Verde está a debater, de forma profunda, a sua possível integração na União Económica e Monetária do Oeste Africano, UEMOA, com uma análise dos pontos fracos e fortes dessa integração.
Segundo observou, esta integração “é objeto de um debate profundo para avaliar os pontos fortes e os pontos fracos” até porque observou há vozes que defendem a eurotização e outras que defendem a UEMOA.
O Presidente da Assembleia Nacional falava esta manhã, à margem de um evento promovido pela Universidade de Cabo Verde, em saudação ao 43.º aniversário da fundação da CEDEAO, celebração que decorre sobre o tema “A CEDEAO e os desafios da integração regional: modelos perspetivas, dinâmicas e perspetivas”.
A CEDEAO tem em discusão a questão da moeda única, que prespetiva implementar no horizonte 2020. Entretanto, Cabo Verde ainda não decediu pela adoção de uma eventual moeda única regional.
A UEMOA, foi criada em 1994 é uma organização de integração regional, criada por sete países da África Ocidental que têm em comum o Franco CFA.
Acho que é muito cedo mesmo pensar na adoção da UEMOA em Cabo Verde quando as trocas comerciais são ainda cerca de 80% com a União Europeia e com a CEDEAO nem sequer chegam a 2%. Precisamos antes de mais promover as trocas comerciais com o nosso continente através de transportes marítimos e aéreos, integrando-nos na África, conhecer as especificidades, história e costumes dos países do nosso continente antes de pôr essa questão a debate.
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