CEDEAO dá seis meses às novas autoridades da Guiné Conacri para realização das eleições

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A Comunidade, reunida ontem em Acra, no Gana, decidiu ainda exigir o cumprimento do prazo para eleições no Mali, agendadas para fevereiro de 2022

A comunidade regional reuniu-se nesta quinta-feira em Acra, no Gana e tomou posição acerca do golpe de Estado recente, na Guiné Conacri, no passado dia 5.

A organização exige uma transição de curta duração como resumiu à rfi Jean Claude Kassi Brou, Presidente da comissão, que fala em deliberações consideradas firmes quanto aos golpes de Estado que assolaram a região.

Indicou-se de forma inequívoca que a transição que arranca tem de ser de curta duração. Foram até ao ponto de dizer que esta transição não deveria ir além de seis meses.
Esse período é para prepararem as eleições e permitir o restabelecimento da ordem constitucional na Guiné Conacri.

A CEDEAO decidiu também exigir o cumprimento do prazo para eleições no Mali, agendadas para fevereiro de 2022, sancionando o Mali de forma mais específica.
No ano passado, em 2020, aquando do golpe de Estado no Mali, as sanções decretadas eram de cariz económico global, comercial e financeiro, em particular.

Desta vez optou-se por sanções mais específicas que visam a proibição de viagens para todos os membros da junta militar e respectivas famílias, bem como o congelamento das respectivas finanças.

Na reunião de ontem participaram: Sissoco Embaló, Presidente Guineense, representou Bissau no fórum enquanto Cabo Verde foi representado por Filomena Mendes Gonçalves, Ministra da Presidência do Conselho dos Ministros.
Com RFI