CEDEAO envia força de estabilização para Guiné-Bissau

Primeiro contingente, com mais de 600 homens, deve chegar ao País na terça-feira, 17

A CEDEAO coloca na Guiné-Bissau uma força de estabilização na Guiné-Bissau no início da próxima semana, devendo o primeiro contingente entrar no território Bissau-guineense, a partir do posto da fronteira com o Senegal, onde será recebida por uma delegação do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau no posto da fronteira em São Domingos.

Os primeiros militares serão conduzidos até Bissau para serem instalados no clube militar, indicou fonte militar, precisando que o contingente total da força da CEDEAO deverá ser composto por 631 militares.

Os Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO decidiram enviar uma força de estabilização para o País na sequência do ataque ao Palácio do Governo, ocorrido a 1 de fevereiro, quando se encontrava a decorrer uma reunião do Conselho de Ministros com a presença do Presidente, Umaro Sissoco Embaló, e o Primeiro-Ministro, Nuno Gomes Nabiam, ataque que o PR classificou como uma tentativa de golpe de Estado.

A chegada do primeiro contingente da força de estabilização ao País acontece numa altura em que o Chefe de Estado se prepara, segundo o Presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, para dissolver o Parlamento.

Umaro Sissoco Embaló ontem, sexta-feira, os Partidos políticos e convocou o Conselho de Estado para segunda-feira, 16.