Encontro reuniu Chefes de Estado de cerca de 70 países. Numa clara alusão ao crescente populismo na Europa e EUA, Macron disse que “os velhos demónios” que causaram a Grande Guerra estão a ficar mais fortes
O famoso Arco do Triunfo, na Capital francesa, acolheu na manhã deste domingo, 11, as comemorações do centenário do Armistício da Primeira Guerra Mundial. Presentes estiveram os Chefes de Estado de cerca de 70 países.
A cerimónia contou com atuações musicais, nomeadamente, da violoncelista chinesa Yo-Yo Ma e da cantora africana, Angelique Kidjo.
Foram também lidas, por crianças, mensagens escritas por soldados em oito idiomas diferentes.
O Presidente dos EUA, Donald Trump, o Presidente russo, Vladimir Putin, a Chanceler alemã, Angela Merkel, o Secretário-geral da ONU, António Guterres, e o Rei de Espanha, Filipe VI, foram alguns dos dirigentes mundiais presentes na cerimónia.
O anfitrião Emmanuel Macron foi o único a discursar no evento. Durante quase 20 minutos, o estadidta exortou os seus homólogos a não esquecerem as lições do passado. Macron falou sobre os perigos do nacionalismo num discurso dirigido diretamente à crescente onda de populismo nos Estados Unidos e na Europa.